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Ex-ministro francês é acusado de tráfico de influência

O delito prevê pena de dez anos de prisão e pagamento de multa de 150 mil euros

Os fatos ocorreram na campanha presidencial do presidente Nicolas Sarkozy, em 2007, quando Woerth era tesoureiro do atual partido no poder (Pascal Le Segretain/GETTY IMAGES)
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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2012 às 20h32.

Paris - Eric Woerth, ex-ministro do Trabalho da França , foi acusado nesta quarta-feira de tráfico passivo influência, após uma audiência de cerca de doze horas realizada em Bordeaux.

O delito prevê pena de dez anos de prisão e pagamento de multa de 150 mil euros. Os fatos ocorreram na campanha presidencial do presidente Nicolas Sarkozy, em 2007, quando Woerth era tesoureiro do atual partido no poder, a conservadora União por um Movimento Popular (UMP), que é suspeita de ter recebido dinheiro ilegal da herdeira do império de cosméticos L'Oréal, Lilliane Bettencourt.

A ex-contadora da milionária, Claire Thibout, confirmou ter entregue 50 mil euros ao gerente da fortuna ao gerente da fortuna de Lilliane, que teria dito que a quantia era destinada a Woerth.

O ex-ministro teve que renunciar em 2010 quando a imprensa revelou suas relações com a herdeira, mas ele sempre negou ter recebido financiamento político ilegal.

A investigação sobre o caso foi autorizada em 31 de janeiro, quando a Suprema Corte validou como provas as escutas piratas realizadas pelo mordomo de Lilliane, que revelam segredos familiares e trazem elementos sobre possíveis evasões fiscais e suas relações com Woerth.

O conteúdo das gravações provoca a suspeita de que o ex-ministro concedeu favores fiscais a Lilliane, que retribuiu com doações para o partido de Sarkozy.

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A ex-contadora da milionária, Claire Thibout, confirmou ter entregue 50 mil euros ao gerente da fortuna ao gerente da fortuna de Lilliane, que teria dito que a quantia era destinada a Woerth.

O ex-ministro teve que renunciar em 2010 quando a imprensa revelou suas relações com a herdeira, mas ele sempre negou ter recebido financiamento político ilegal.

A investigação sobre o caso foi autorizada em 31 de janeiro, quando a Suprema Corte validou como provas as escutas piratas realizadas pelo mordomo de Lilliane, que revelam segredos familiares e trazem elementos sobre possíveis evasões fiscais e suas relações com Woerth.

O conteúdo das gravações provoca a suspeita de que o ex-ministro concedeu favores fiscais a Lilliane, que retribuiu com doações para o partido de Sarkozy.

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