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Ex-ministro da Defesa sul-coreano é preso por lei marcial após impeachment frustrado

Segundo a agência de notícias Yonhap, promotores prenderam Kim Yong-hyun, que renunciou ao cargo de ministro na última quarta-feira

(ARQUIVOS) O Ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Yong-hyun, em coletiva de imprensa durante a Reunião Consultiva de Segurança EUA-República da Coreia (ROK) no Pentágono em Washington, DC, 30 de outubro de 2024. (SAUL LOEB/AFP)

(ARQUIVOS) O Ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Yong-hyun, em coletiva de imprensa durante a Reunião Consultiva de Segurança EUA-República da Coreia (ROK) no Pentágono em Washington, DC, 30 de outubro de 2024. (SAUL LOEB/AFP)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 7 de dezembro de 2024 às 22h18.

Última atualização em 7 de dezembro de 2024 às 22h21.

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O ex-ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Yong-hyun, 65 anos, foi preso neste sábado (7, no Brasil; domingo no horário local), após seu comparecimento a um interrogatório na sede da promotoria que investiga um caso de suposta traição, relacionado à declaração de lei marcial do presidente Yoon Suk Yeol. As informações foram publicadas pela agência de notícias Yonhap.

Yong-hyun, que havia sido nomeado há apenas três meses como o terceiro ministro da defesa do governo, foi a primeira pessoa detida no caso e também teve seu telefone apreendido. No início desta semana, ele já havia assumido publicamente sua participação, em um comunicado seguido pelo seu pedido de demissão, na quarta-feira, 4.

Em nota, disse lamentar profundamente e assumir total responsabilidade "pela confusão e preocupação causadas ao povo em relação à lei marcial". O ex-ministro afirmou ainda, ter sido o único responsável pelos acontecimentos e foi sob sua direção, que militares se mobilizaram.

O Ministério da Defesa Nacional confirmou a declaração, acrescentando que foi Yong-hun quem aconselhou o presidente sul-coreano a impor a lei marcial. No entanto, todos os demais membros do Gabinete, incluindo o primeiro-ministro Han Duck-soo, contestam essa versão, segundo informações do The Korea Herald.

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Se condenado pelo crime de traição, Kim Yong-hyun poderá enfrentar prisão perpétua ou pena de morte, conforme a legislação do país.

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