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Ex-gerente do FMI enfrenta julgamento na Espanha

Tribunal espanhol vai julgar processo contra Rodrigo Rato e dezenas de outras pessoas por suposto uso pessoal de cartões de crédito corporativos

Ex-diretor do FMI, Rodrigo Rato: Rato, ex-ministro das Finanças espanhol e que disputou a liderança do Partido Popular (PP), negou qualquer ato ilícito (Susana Vera/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2016 às 15h45.

Madri - O Tribunal Superior da Espanha anunciou nesta segunda-feira que vai julgar um processo contra o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ) Rodrigo Rato e dezenas de outras pessoas por suposto uso pessoal de cartões de crédito corporativos enquanto trabalhavam no banco espanhol Bankia.

Rato, ex-ministro das Finanças espanhol e que disputou a liderança do Partido Popular (PP), negou qualquer ato ilícito no caso e em outras investigações ligadas ao Bankia.

O anúncio do julgamento de Rato acontece após uma série de investigações de corrupção envolvendo outros indivíduos ligados ao PP, que perdeu a maioria na eleição geral de dezembro em parte por conta da indignação pública com a grande quantidade de escândalos. No caso dos gastos com cartões de crédito, os procuradores estão pedindo prisão de quatro anos e meio para Rato, presidente do Bankia pouco antes da instituição financeira precisar de um resgate estatal em 2012. Reuters não pôde entrar em contato com o advogado que representa Rato.

A entrada do Bankia na bolsa de valores, que ocorreu sob a gerência de Rato em meados de 2011, também é investigada pela Corte Superior, embora não haja decisão se o caso irá ao tribunal. O tribunal também disse Miguel Blesa, predecessor de Rato na Caja Madrid, que se fundiu com outros bancos para formar Bankia em 2011, também irá a julgamento, juntamente com outras 64 pessoas.

A declaração da Corte mostrou que entre 2003 e 2012, durante os mandatos de Rato e Blesa, ex-membros do conselho e executivos da Caja Madrid e do Bankia, posteriormente, gastaram um pouco mais de 12 milhões de euros em cartões de crédito da empresa.

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Rato, ex-ministro das Finanças espanhol e que disputou a liderança do Partido Popular (PP), negou qualquer ato ilícito no caso e em outras investigações ligadas ao Bankia.

O anúncio do julgamento de Rato acontece após uma série de investigações de corrupção envolvendo outros indivíduos ligados ao PP, que perdeu a maioria na eleição geral de dezembro em parte por conta da indignação pública com a grande quantidade de escândalos. No caso dos gastos com cartões de crédito, os procuradores estão pedindo prisão de quatro anos e meio para Rato, presidente do Bankia pouco antes da instituição financeira precisar de um resgate estatal em 2012. Reuters não pôde entrar em contato com o advogado que representa Rato.

A entrada do Bankia na bolsa de valores, que ocorreu sob a gerência de Rato em meados de 2011, também é investigada pela Corte Superior, embora não haja decisão se o caso irá ao tribunal. O tribunal também disse Miguel Blesa, predecessor de Rato na Caja Madrid, que se fundiu com outros bancos para formar Bankia em 2011, também irá a julgamento, juntamente com outras 64 pessoas.

A declaração da Corte mostrou que entre 2003 e 2012, durante os mandatos de Rato e Blesa, ex-membros do conselho e executivos da Caja Madrid e do Bankia, posteriormente, gastaram um pouco mais de 12 milhões de euros em cartões de crédito da empresa.

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