Ex-generais da ditadura argentina são condenados à prisão perpétua
Desde a anulação em 2003 das leis de anistia, dezenas de processos relacionados a crimes contra a humanidade estão em curso na Argentina
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2011 às 15h32.
Os ex-generais argentinos Antonio Bussi e Luciano Menéndez foram dispensados do Exército para cumprirem a pena de prisão perpétua à qual foram condenados por cometer crimes contra a humanidade, informou neste sábado o Ministério da Defesa do país.
A resolução que dispõe da dispensa dos dois ex-generais de divisão, condenados por violação dos direitos humanos na província de Tucumán durante o período da ditadura (1976-1983), foram assin6adas por Arturo Puricelli, ministro da Defesa. A baixa acarreta na perda do direito de ambos receberem a aposentadoria.
Menéndez, de 83 anos, e Bussi, de 85, foram condenados em agosto de 2008 como co-autores do sequestro, tortura e assassinato do senador peronista Guillermo Vargas Aignasse, em 1976, em Tucumán. Eles receberam penas de "prisão perpétua e inabilitação absoluta e perpétua".
Desde a anulação em 2003 das leis de anistia, dezenas de processos relacionados a crimes contra a humanidade estão em curso na Argentina.
Cerca de 30 mil pessoas despareceram durante a ditadura no país, de acordo com números dos organismos humanitários.
Os ex-generais argentinos Antonio Bussi e Luciano Menéndez foram dispensados do Exército para cumprirem a pena de prisão perpétua à qual foram condenados por cometer crimes contra a humanidade, informou neste sábado o Ministério da Defesa do país.
A resolução que dispõe da dispensa dos dois ex-generais de divisão, condenados por violação dos direitos humanos na província de Tucumán durante o período da ditadura (1976-1983), foram assin6adas por Arturo Puricelli, ministro da Defesa. A baixa acarreta na perda do direito de ambos receberem a aposentadoria.
Menéndez, de 83 anos, e Bussi, de 85, foram condenados em agosto de 2008 como co-autores do sequestro, tortura e assassinato do senador peronista Guillermo Vargas Aignasse, em 1976, em Tucumán. Eles receberam penas de "prisão perpétua e inabilitação absoluta e perpétua".
Desde a anulação em 2003 das leis de anistia, dezenas de processos relacionados a crimes contra a humanidade estão em curso na Argentina.
Cerca de 30 mil pessoas despareceram durante a ditadura no país, de acordo com números dos organismos humanitários.