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Ex-diretor da Receita dos EUA se defende no Congresso

Douglas Shulman reconheceu que o comportamento dos funcionários sob sua gestão (2008-2012) foi "imperdoável"

O ex-diretor do Internal Revenue Service (IRS, a Receita Federal americana), Douglas Shulman, durante audiência no Senado (AFP / Brendan Smialowski)
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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2013 às 07h33.

Washington - O ex-diretor do Internal Revenue Service (IRS, a Receita Federal americana) Douglas Shulman garantiu nesta terça-feira que não tinha conhecimento da operação "pente fino" feita por seus subordinados nos grupos conservadores.

Durante uma audiência no Senado, Shulman reconheceu que o comportamento dos funcionários sob sua gestão (2008-2012) foi "imperdoável".

Douglas Shulman testemunhou quatro dias depois do comparecimento na Câmara de Representantes de seu sucessor, Steven Miller, demitido pelo presidente Barack Obama na semana passada.

"Fiquei chocado e triste de ler as conclusões do inspetor geral (em referência à investigação interna realizada no órgão)", declarou Shulman, que foi escolhido para o cargo pelo então presidente George W. Bush e saiu em novembro de 2012.

A partir de 2009, com o objetivo de ganhar o status de isento, reservado às organizações sem fins lucrativos, vários grupos conservadores entraram com pedidos no IRS.

No dia 10 de maio, o Fisco admitiu que dezenas dessas organizações conservadoras foram selecionadas, propositadamente, para uma investigação detalhada e profunda, prévia à concessão da isenção fiscal. Grupos mais à esquerda do espectro político não foram submetidos ao mesmo controle.

Nesse sentido, Shulman afirmou que, em junho de 2011, data em que essas operações foram encerradas, "não estava a par do caso".

Essa defesa irritou o presidente da Comissão de Finanças do Senado, o democrata Max Baucus. "O IRS renunciou a (sua capacidade) de discernimento e perdeu a confiança dos americanos", atacou.

Já seu colega republicano Orrin Hatch garantiu que "de um jeito ou de outro saberemos o que aconteceu".

Na segunda-feira, a Casa Branca revelou que membros da equipe mais próxima de Obama souberam do ocorrido no final de abril, mas que o próprio presidente teve acesso aos fatos apenas quando o caso veio à tona na imprensa.

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Washington - O ex-diretor do Internal Revenue Service (IRS, a Receita Federal americana) Douglas Shulman garantiu nesta terça-feira que não tinha conhecimento da operação "pente fino" feita por seus subordinados nos grupos conservadores.

Durante uma audiência no Senado, Shulman reconheceu que o comportamento dos funcionários sob sua gestão (2008-2012) foi "imperdoável".

Douglas Shulman testemunhou quatro dias depois do comparecimento na Câmara de Representantes de seu sucessor, Steven Miller, demitido pelo presidente Barack Obama na semana passada.

"Fiquei chocado e triste de ler as conclusões do inspetor geral (em referência à investigação interna realizada no órgão)", declarou Shulman, que foi escolhido para o cargo pelo então presidente George W. Bush e saiu em novembro de 2012.

A partir de 2009, com o objetivo de ganhar o status de isento, reservado às organizações sem fins lucrativos, vários grupos conservadores entraram com pedidos no IRS.

No dia 10 de maio, o Fisco admitiu que dezenas dessas organizações conservadoras foram selecionadas, propositadamente, para uma investigação detalhada e profunda, prévia à concessão da isenção fiscal. Grupos mais à esquerda do espectro político não foram submetidos ao mesmo controle.

Nesse sentido, Shulman afirmou que, em junho de 2011, data em que essas operações foram encerradas, "não estava a par do caso".

Essa defesa irritou o presidente da Comissão de Finanças do Senado, o democrata Max Baucus. "O IRS renunciou a (sua capacidade) de discernimento e perdeu a confiança dos americanos", atacou.

Já seu colega republicano Orrin Hatch garantiu que "de um jeito ou de outro saberemos o que aconteceu".

Na segunda-feira, a Casa Branca revelou que membros da equipe mais próxima de Obama souberam do ocorrido no final de abril, mas que o próprio presidente teve acesso aos fatos apenas quando o caso veio à tona na imprensa.

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