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Ex-assessor de premiê britânico ouviu grampos ilegais

Andy Coulson escutou gravações de mensagens de voz do então ministro da Justiça do país em 2004 obtidas ilegalmente

Andy Coulson: está sendo julgado pela interceptação ilegal de mensagens de voz em um caso que abalou o império do magnata da mídia e da elite política da Grã-Bretanha (Neil Hall/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2014 às 12h30.

Londres - O jornalista Andy Coulson, ex-assessor de comunicação do primeiro-ministro britânico, David Cameron, declarou em um tribunal de Londres nesta quarta-feira que escutou gravações de mensagens de voz do então ministro da Justiça do país em 2004 obtidas ilegalmente.

Coulson, que era editor do extinto tablóide News of the World, do grupo de Rupert Murdoch, está sendo julgado pela interceptação ilegal de mensagens de voz em um caso que abalou o império do magnata da mídia e da elite política da Grã-Bretanha.

O jornalista negou as acusações, mas disse a um tribunal silencioso e lotado na quarta-feira que um de seus repórteres havia lhe mostrado trechos de mensagens de voz deixadas pelo então ministro da Justiça David Blunkett no telefone celular de uma mulher com quem ele estava tendo um caso.

"Esta foi a primeira e a única vez que mensagens de voz foram tocadas para mim", disse Coulson, no terceiro dia de seu depoimento em um julgamento que já dura mais de cinco meses.

O jornalista afirmou que estava de férias na Itália, quando o chefe de reportagem do jornal à época, Neville Thurlbeck, lhe contou sobre os grampos. Ele disse que, inicialmente, ficou chocado, irritado e disse ao funcionário para suspender a investigação sobre o caso.

"Eu disse a Neville... para parar com o que estava fazendo", afirmou Coulson ao tribunal.

Thurlbeck já se declarou culpado de conspirar para explorar escutas telefônicas ilegais.

Ele acrescentou que não sabia na época que o grampo telefônico era crime.

"Não houve nenhuma menção de ilegalidade", disse Coulson sobre a assessoria jurídica que ele recebeu.

Munido de detalhes sobre o caso, Coulson, que mais tarde passou a trabalhar ao lado de David Cameron no gabinete do primeiro-ministro, confrontou Blunkett sobre seu relacionamento em seu escritório em Sheffield, no norte da Inglaterra.

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Coulson, que era editor do extinto tablóide News of the World, do grupo de Rupert Murdoch, está sendo julgado pela interceptação ilegal de mensagens de voz em um caso que abalou o império do magnata da mídia e da elite política da Grã-Bretanha.

O jornalista negou as acusações, mas disse a um tribunal silencioso e lotado na quarta-feira que um de seus repórteres havia lhe mostrado trechos de mensagens de voz deixadas pelo então ministro da Justiça David Blunkett no telefone celular de uma mulher com quem ele estava tendo um caso.

"Esta foi a primeira e a única vez que mensagens de voz foram tocadas para mim", disse Coulson, no terceiro dia de seu depoimento em um julgamento que já dura mais de cinco meses.

O jornalista afirmou que estava de férias na Itália, quando o chefe de reportagem do jornal à época, Neville Thurlbeck, lhe contou sobre os grampos. Ele disse que, inicialmente, ficou chocado, irritado e disse ao funcionário para suspender a investigação sobre o caso.

"Eu disse a Neville... para parar com o que estava fazendo", afirmou Coulson ao tribunal.

Thurlbeck já se declarou culpado de conspirar para explorar escutas telefônicas ilegais.

Ele acrescentou que não sabia na época que o grampo telefônico era crime.

"Não houve nenhuma menção de ilegalidade", disse Coulson sobre a assessoria jurídica que ele recebeu.

Munido de detalhes sobre o caso, Coulson, que mais tarde passou a trabalhar ao lado de David Cameron no gabinete do primeiro-ministro, confrontou Blunkett sobre seu relacionamento em seu escritório em Sheffield, no norte da Inglaterra.

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