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EUA, UE, Japão e Coreia do Sul propõem sanções a 40 entidades norte-coreanas

Movimento acontece em resposta ao lançamento fracassado no último dia 13 de abril por parte da Coreia do Norte de um foguete de longo alcance

Coreia do Norte: proposta de sanções foi apresentado perante o comitê de sanções do principal órgão internacional de segurança (Cancan Chu/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 1 de maio de 2012 às 16h50.

Nações Unidas - A União Europeia (UE), os Estados Unidos, o Japão e a Coreia do Sul apresentaram ao Conselho de Segurança da ONU uma lista de 40 entidades norte-coreanas para que sejam incluídas no regime de sanções que o organismo aplica contra o país asiático, informaram nesta terça-feira fontes diplomáticas.

O movimento acontece em resposta ao lançamento fracassado no último dia 13 de abril por parte da Coreia do Norte de um foguete de longo alcance, fato condenado pelo Conselho por considerá-lo um teste encoberto de mísseis e, portanto, uma violação de suas resoluções.

O pedido foi apresentado perante o comitê de sanções do principal órgão internacional de segurança, composto por seus 15 membros e que agora está à espera da opinião da China sobre a proposta, indicaram as mesmas fontes.

Trata-se de uma tentativa desses países em ampliar o impacto das sanções existentes sobre a Coreia do Norte a essas 40 novas entidades e seus bens, como já previa a declaração presidencial que o Conselho de Segurança adotou por unanimidade após o lançamento do foguete.

Os membros do comitê de sanções esperam conhecer em breve a reação da China, principal respaldo do regime norte-coreano, à lista apresentada, já que é necessário o sinal verde de todos os membros do Conselho para ampliar o número de pessoas e entidades afetadas pelas sanções desse órgão.

Por enquanto, as fontes diplomáticas disseram desconhecer o número de entidades que a China estaria disposta a incluir no regime de sanções, mas asseguraram que Pequim sempre esteve a favor de manter na lista um número reduzido.

Atualmente a lista de sancionados pelo Conselho de Segurança em relação às medidas contra Pyongyang está composta por oito empresas e cinco indivíduos, por isso a inclusão de 40 novos nomes seria um aumento significativo.

Após o lançamento em abril do foguete norte-coreano, o principal órgão de decisão da ONU condenou a atitude das autoridades norte-coreanas e ressaltou que o envio de satélites, da mesma forma que o de tecnologia de mísseis balísticos, é uma séria violação das resoluções 1.718 (2006) e 1.874 (2009).

Também pediu ao comitê de sanções que em 15 dias lhe informasse sobre a designação de novas entidades, indivíduos e produtos sobre os quais ampliar o regime de sanções.

Vários países do Conselho de Segurança consideram que, se o regime comunista norte-coreano realizar um novo lançamento ou teste, seria adequada a adoção de uma nova resolução com maiores sanções contra Pyongyang.

A Coreia do Norte realizou um teste similar em 2009, o que lhe valeu a condenação do Conselho, à qual o país comunista respondeu retirando-se da mesa multilateral de negociação sobre seu programa nuclear. EFE

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Por enquanto, as fontes diplomáticas disseram desconhecer o número de entidades que a China estaria disposta a incluir no regime de sanções, mas asseguraram que Pequim sempre esteve a favor de manter na lista um número reduzido.

Atualmente a lista de sancionados pelo Conselho de Segurança em relação às medidas contra Pyongyang está composta por oito empresas e cinco indivíduos, por isso a inclusão de 40 novos nomes seria um aumento significativo.

Após o lançamento em abril do foguete norte-coreano, o principal órgão de decisão da ONU condenou a atitude das autoridades norte-coreanas e ressaltou que o envio de satélites, da mesma forma que o de tecnologia de mísseis balísticos, é uma séria violação das resoluções 1.718 (2006) e 1.874 (2009).

Também pediu ao comitê de sanções que em 15 dias lhe informasse sobre a designação de novas entidades, indivíduos e produtos sobre os quais ampliar o regime de sanções.

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A Coreia do Norte realizou um teste similar em 2009, o que lhe valeu a condenação do Conselho, à qual o país comunista respondeu retirando-se da mesa multilateral de negociação sobre seu programa nuclear. EFE

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