EUA retiraram sanções só no papel, diz líder supremo do Irã
"Em tese os EUA permitem que bancos estrangeiros negociem com o Irã, mas na práticas eles criam uma Irã fobia para que ninguém negocie com o Irã", disse
Da Redação
Publicado em 27 de abril de 2016 às 09h45.
Dubai - O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, acusou os Estados Unidos nesta quarta-feira de afastar empresários de Teerã e de prejudicar um acordo para o alívio de sanções internacionais.
Khamenei disse a centenas de trabalhadores que um acordo internacional assinado entre o Irã e potências mundiais aliviou sanções financeiras, mas que a obstrução norte-americana faz com que o Irã não consiga colher os frutos econômicos por inteiro deste acordo.
"Em tese os Estados Unidos permitem que bancos estrangeiros negociem com o Irã, mas na práticas eles criam uma Irã fobia para que ninguém negocie com o Irã", disse em discurso publicado em seu site oficial.
O Irã pediu repetidamente para Washington fazer mais para remover obstáculos no setor bancário, em linha com o acordo de julho com os Estados Unidos, União Europeia, Rússia e China para remover a maior parte das sanções ao Irã em troca de restrições em seu programa nuclear.
Mas algumas sanções norte-americanas continuam, e bancos dos EUA permanecem proibidos de realizar negócios com o Irã direta ou indiretamente porque Washington ainda acusa Teerã de apoiar terrorismo e cometer abusos de direitos humanos.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse ao ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, em Nova York, no sábado, que Washington não está tentando impedir o Irã de negociar com bancos fora dos EUA.
"Existem agora oportunidades para bancos estrangeiros negociarem com o Irã... Infelizmente parece haver alguma confusão entre alguns bancos estrangeiros e queremos tentar esclarecer isto", disse Kerry.
Dubai - O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, acusou os Estados Unidos nesta quarta-feira de afastar empresários de Teerã e de prejudicar um acordo para o alívio de sanções internacionais.
Khamenei disse a centenas de trabalhadores que um acordo internacional assinado entre o Irã e potências mundiais aliviou sanções financeiras, mas que a obstrução norte-americana faz com que o Irã não consiga colher os frutos econômicos por inteiro deste acordo.
"Em tese os Estados Unidos permitem que bancos estrangeiros negociem com o Irã, mas na práticas eles criam uma Irã fobia para que ninguém negocie com o Irã", disse em discurso publicado em seu site oficial.
O Irã pediu repetidamente para Washington fazer mais para remover obstáculos no setor bancário, em linha com o acordo de julho com os Estados Unidos, União Europeia, Rússia e China para remover a maior parte das sanções ao Irã em troca de restrições em seu programa nuclear.
Mas algumas sanções norte-americanas continuam, e bancos dos EUA permanecem proibidos de realizar negócios com o Irã direta ou indiretamente porque Washington ainda acusa Teerã de apoiar terrorismo e cometer abusos de direitos humanos.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse ao ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, em Nova York, no sábado, que Washington não está tentando impedir o Irã de negociar com bancos fora dos EUA.
"Existem agora oportunidades para bancos estrangeiros negociarem com o Irã... Infelizmente parece haver alguma confusão entre alguns bancos estrangeiros e queremos tentar esclarecer isto", disse Kerry.