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EUA registram os 12 meses mais quentes de sua história

Probabilidade do país viver período tão longo de altas temperaturas é de uma em 1,6 milhões, de acordo com relatório do governo; onda de calor já matou 46 pessoas

Um grupo de turistas observa um prédio na Broadway, sob sol escaldante, em Nova York (Getty Images)

Vanessa Barbosa

Publicado em 12 de julho de 2012 às 11h40.

São Paulo – Pela primeira vez, entre julho de 2011 e junho de 2012, os Estados Unidos tiveram os meses mais quentes de sua história, desde que a medição oficial de temperaturas começou, em 1895.

A informação consta num relatório do Centro Nacional de Dados Climáticos, da Administração Nacional para os Oceanos e Atmosfera (NOAA, sigla em inglês). Há ainda um dado mais perturbador: a probabilidade do país viver uma sequência ininterrupta de calor como a verificada nos últimos 12 meses é de apenas uma em 1,69 milhões.

Motivos não faltam para se preocupar. Em 2011, os EUA enfrentaram fortes chuvas, nevascas, enchentes e secas monstruosas, sinais do que os cientistas chamaram de uma "nova normalidade" de eventos naturais extremos causados pelas mudanças climáticas .

Ao que tudo indica, 2012 promete ser pior. Só no mês de junho, considerado o mais quente do período, pelo menos 170 recordes de temperaturas máximas foram igualados ou mesmo ultrapassados. Para se ter uma ideia, os termômetros nos estados da Carolina do Sul e da Georgia chegaram aos 45º C e 44ºC, respectivamente.

A onda de calor matou pelo menos 46 pessoas em todo o país, a maioria idosos, com problemas de saúde. Secas extremas causaram incêndios em alguns condados e cidades do centro-oeste (Arizona, Novo México, Utah, Wyoming, Montana e Colorado.

Diante da situação crítica, o governo americano proibiu o uso de fogos nessas regiões por ocasião da comemoração do feriado de 4 de julho, o Dia da Independência dos Estados Unidos. Uma série de violentas tempestades também castigou alguns estados do leste do país, deixando mais de 2 milhões de usuários sem eletricidade.

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São Paulo – Pela primeira vez, entre julho de 2011 e junho de 2012, os Estados Unidos tiveram os meses mais quentes de sua história, desde que a medição oficial de temperaturas começou, em 1895.

A informação consta num relatório do Centro Nacional de Dados Climáticos, da Administração Nacional para os Oceanos e Atmosfera (NOAA, sigla em inglês). Há ainda um dado mais perturbador: a probabilidade do país viver uma sequência ininterrupta de calor como a verificada nos últimos 12 meses é de apenas uma em 1,69 milhões.

Motivos não faltam para se preocupar. Em 2011, os EUA enfrentaram fortes chuvas, nevascas, enchentes e secas monstruosas, sinais do que os cientistas chamaram de uma "nova normalidade" de eventos naturais extremos causados pelas mudanças climáticas .

Ao que tudo indica, 2012 promete ser pior. Só no mês de junho, considerado o mais quente do período, pelo menos 170 recordes de temperaturas máximas foram igualados ou mesmo ultrapassados. Para se ter uma ideia, os termômetros nos estados da Carolina do Sul e da Georgia chegaram aos 45º C e 44ºC, respectivamente.

A onda de calor matou pelo menos 46 pessoas em todo o país, a maioria idosos, com problemas de saúde. Secas extremas causaram incêndios em alguns condados e cidades do centro-oeste (Arizona, Novo México, Utah, Wyoming, Montana e Colorado.

Diante da situação crítica, o governo americano proibiu o uso de fogos nessas regiões por ocasião da comemoração do feriado de 4 de julho, o Dia da Independência dos Estados Unidos. Uma série de violentas tempestades também castigou alguns estados do leste do país, deixando mais de 2 milhões de usuários sem eletricidade.

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