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EUA recomendam que seus cidadãos não viajem ao Líbano

Governo americano recomendou aos seus cidadãos que evitem viajar para esse país pela ameaça de atentados terroristas

Soldados do Líbano dirigem um veículo blindado perto da cidade de Arsal, no vale de Bekaa (Hassan Abdallah/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2014 às 22h34.

Washington - O governo dos Estados Unidos se mostrou preocupado nesta sexta-feira pela situação de segurança no Líbano e recomendou aos seus cidadãos que evitem viajar para esse país pela ameaça de atentados terroristas.

"Existe a possibilidade de morte ou lesões no Líbano, em particular devido à frequência dos ataques terroristas com bombas em todo o país", informou o Departamento de Estado em um alerta de viagem que renova o emitido em janeiro desse ano.

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Nesse sentido, advertiu aos seus cidadãos que vivem e trabalham no Líbano que "devem entender que aceitam os riscos se decidirem permanecer no local e que devem considerar cuidadosamente esses riscos", pois as autoridades locais não podem garantir sua segurança.

Os Estados Unidos apontam como potencialmente perigosos certos lugares como partes da região metropolitana de Beirute, a cidade de Trípoli e o vale oriental do Bekaa.

O Departamento de Estado afirmou que, apesar de não haver evidências de que os ataques estejam "especificamente" voltados contra cidadãos americanos, terroristas suicidas costumam estar envolvidos nesses atentados, por isso há uma "possibilidade real" de estar "no lugar errado, na hora errada".

Além disso, considerou que o perigo para seu pessoal em Beirute é "suficientemente sério" para pedir-lhes que vivam e trabalhem sob "estritas medidas de segurança" e limitem seus deslocamentos dentro do país.

O Departamento de Estado lembrou que, em fevereiro, dois terroristas suicidas mataram cinco pessoas e feriram outras 30 no sul de Beirute em um ataque contra o Centro Cultural Iraniano e, dias mais tarde, um carro-bomba explodiu em um posto de controle rodoviário que deixou um morto e 14 feridos.

Em março, um carro-bomba explodiu e provocou a morte de duas pessoas e deixou dez feridos. Já em junho, outro atentado suicida contra um posto de controle rodoviário entre Damasco e Beirute matou uma pessoa e causou ferimentos em outras 30. Dias mais tarde, um suicida detonou um colete bomba perto de um hotel na capital e feriu três membros das Forças de Segurança.

No Líbano operam grupos extremistas como o Hezbollah, o Estado Islâmico (EI), as Brigadas de Abdullah Azzam (AAB) e a Frente al Nusra (ANF), consideradas organizações terroristas pelo governo americano.

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