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EUA querem evitar destruição total da Síria, afirma Kerry

O chefe da diplomacia americana confirmou uma reunião nos próximos dias com autoridades russas, turcas e sauditas para buscar uma solução política ao conflito

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry: "O nível de imigração na Europa é perigoso pela dificuldade de absorção e a ameaça de ver ainda mais (refugiados) chegando" (Yuri Gripas/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2015 às 13h54.

O governo dos Estados Unidos tenta evitar a destruição total da Síria , com suas consequências para a região e a onda de refugiados adicionais que provocaria, afirmou em Madri o secretário de Estado americano, John Kerry.

Washington considera ter a responsabilidade de "tentar evitar a destruição total e completa da Síria", declarou Kerry em uma entrevista coletiva após um encontro com o chanceler espanhol, José Manuel García Margallo, em Madri.

O chefe da diplomacia americana confirmou uma reunião nos próximos dias com autoridades russas, turcas e sauditas para buscar uma solução política ao conflito.

"O nível de imigração na Europa é perigoso pela dificuldade de absorção e a ameaça de ver ainda mais (refugiados) chegando, se a violência continuar, e de uma explosão na Síria é real", advertiu o secretário de Estado.

Kerry expressou o temor de que, com sua intervenção militar no conflito, a Rússia busque "simplesmente manter em seu lugar" o presidente sírio Bashar al-Assad, o que na sua opinião apenas "atrairia mais jihadistas e aumentaria o número de refugiados".

Mas ele afirmou que poderia existir outra via se Moscou desejasse uma solução política e, simultaneamente, combater a organização jihadista Estado Islâmico (EI).

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Washington considera ter a responsabilidade de "tentar evitar a destruição total e completa da Síria", declarou Kerry em uma entrevista coletiva após um encontro com o chanceler espanhol, José Manuel García Margallo, em Madri.

O chefe da diplomacia americana confirmou uma reunião nos próximos dias com autoridades russas, turcas e sauditas para buscar uma solução política ao conflito.

"O nível de imigração na Europa é perigoso pela dificuldade de absorção e a ameaça de ver ainda mais (refugiados) chegando, se a violência continuar, e de uma explosão na Síria é real", advertiu o secretário de Estado.

Kerry expressou o temor de que, com sua intervenção militar no conflito, a Rússia busque "simplesmente manter em seu lugar" o presidente sírio Bashar al-Assad, o que na sua opinião apenas "atrairia mais jihadistas e aumentaria o número de refugiados".

Mas ele afirmou que poderia existir outra via se Moscou desejasse uma solução política e, simultaneamente, combater a organização jihadista Estado Islâmico (EI).

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