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EUA querem enviar mais 3 mil soldados para o Afeganistão

O envio de mais tropas tem como objetivo devolver à mesa de negociação os talibãs, "cada vez mais segura" e combativa

EUA: se Trump autorizar o novo plano, o número de soldados americanos aumentaria de 8,4 mil para 11,4 mil (Scott Nelson/Getty Images)

EUA: se Trump autorizar o novo plano, o número de soldados americanos aumentaria de 8,4 mil para 11,4 mil (Scott Nelson/Getty Images)

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EFE

Publicado em 9 de maio de 2017 às 06h26.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estuda uma nova estratégia para o Afeganistão que inclui o envio de 3 mil soldados, além de ceder o poder ao Pentágono, elaborado por assessores militares e na política externa, informou nesta terça-feira o jornal "The Washington Post".

De acordo com funcionários americanos consultados pelo jornal, o envio de mais tropas tem como objetivo devolver à mesa de negociação os talibãs, "cada vez mais segura" e combativa.

Se Trump autorizar o novo plano, o número de soldados americanos aumentaria de 8,4 mil para 11,4 mil, e seriam a partir de agora os militares do Pentágono, e não a Casa Branca, os responsáveis de retirar ou implantar novos militares.

Segundo o "The Washington Post", a nova estratégia foi idealizada pelo tenente-general H.R. McMaster, assessor de Segurança Nacional do presidente.

Os EUA tinham 100 mil soldados no Afeganistão durante a presidência de Barack Obama, quando em 2011, no vizinho Paquistão matou o líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden.

Aqueles que se opõem a esta nova estratégia intervencionista argumentam que, mesmo assim, nem sequer Obama atingiu concessões militares dos talibãs.

Trump chegou desembarcou na Casa Branca com a promessa de reduzir o intervencionismo militar dos EUA no exterior, mas também de combater o terrorismo.

No mês passado, utilizou por primeira vez a maior bomba não-nuclear, um gigantesco míssil de 10 toneladas, para destruir um complexo sistema de túneis do Estado Islâmico no Afeganistão.

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