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EUA prometem "investigação completa" sobre ataque a hospital

"Uma investigação completa sobre o trágico incidente está em andamento em coordenação com o governo afegão", disse o secretário de Defesa dos país, Ash Carter

Hospital em chamas: 80 membros da MSF trabalhavam e uma centena de pacientes eram atendidos no momento do ataque (REUTERS/Medecins Sans Frontieres/Handout)
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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2015 às 15h12.

Washington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos , Ash Carter, garantiu neste sábado que fará uma "investigação completa" sobre o ataque aéreo que atingiu hoje um hospital dirigido pela Médicos sem Fronteiras na cidade de Kunduz, no Afeganistão , que matou nove membros da ONG e uma dezena de terroristas.

"Uma investigação completa sobre o trágico incidente está em andamento em coordenação com o governo afegão", informou Carter em um breve comunicado, depois de o executivo do Afeganistão justificar o ataque no hospital alegando que um grupo de talibãs se escondeu ali.

"A região foi cenário de intensos combates nos últimos dias. As forças americanas em apoio às Forças de Segurança afegãs estavam operando perto, da mesma forma que os combatentes talibãs", acrescentou o Chefe do Pentágono.

As imagens divulgadas após o ataque mostravam parte do austero centro sanitário consumido pelas chamas, enquanto os sobreviventes se amontoavam nas áreas que não tinham sido destruídas.

"O bombardeio continuou durante mais de 30 minutos depois de as autoridades militares americanas e afegãs serem informadas em Cabul e em Washington", denunciou a MSF, que destacou que todas as partes em conflito conheciam suas coordenadas exatas.

O hospital, o único com serviços de traumatologia e cirurgia em toda a região e aonde trabalhavam 80 membros da MSF, atendia uma centena de pacientes no momento do bombardeio, segundo a ONG.

"Foi terrível ver a perda de vidas de médicos da MSF (pelo bombardeio), mas infelizmente os terroristas decidiram se esconder no hospital", afirmou o porta-voz do Ministério do Interior afegão, Seddiq Seddiqi, em entrevista coletiva em Cabul.

Kunduz foi tomada na última segunda-feira pelos talibãs, a vitória mais importante dos insurgentes desde que foram tirados do poder em 2001, e reconquistada na quinta-feira por parte das tropas afegãs, com apoio aéreo americano.

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Washington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos , Ash Carter, garantiu neste sábado que fará uma "investigação completa" sobre o ataque aéreo que atingiu hoje um hospital dirigido pela Médicos sem Fronteiras na cidade de Kunduz, no Afeganistão , que matou nove membros da ONG e uma dezena de terroristas.

"Uma investigação completa sobre o trágico incidente está em andamento em coordenação com o governo afegão", informou Carter em um breve comunicado, depois de o executivo do Afeganistão justificar o ataque no hospital alegando que um grupo de talibãs se escondeu ali.

"A região foi cenário de intensos combates nos últimos dias. As forças americanas em apoio às Forças de Segurança afegãs estavam operando perto, da mesma forma que os combatentes talibãs", acrescentou o Chefe do Pentágono.

As imagens divulgadas após o ataque mostravam parte do austero centro sanitário consumido pelas chamas, enquanto os sobreviventes se amontoavam nas áreas que não tinham sido destruídas.

"O bombardeio continuou durante mais de 30 minutos depois de as autoridades militares americanas e afegãs serem informadas em Cabul e em Washington", denunciou a MSF, que destacou que todas as partes em conflito conheciam suas coordenadas exatas.

O hospital, o único com serviços de traumatologia e cirurgia em toda a região e aonde trabalhavam 80 membros da MSF, atendia uma centena de pacientes no momento do bombardeio, segundo a ONG.

"Foi terrível ver a perda de vidas de médicos da MSF (pelo bombardeio), mas infelizmente os terroristas decidiram se esconder no hospital", afirmou o porta-voz do Ministério do Interior afegão, Seddiq Seddiqi, em entrevista coletiva em Cabul.

Kunduz foi tomada na última segunda-feira pelos talibãs, a vitória mais importante dos insurgentes desde que foram tirados do poder em 2001, e reconquistada na quinta-feira por parte das tropas afegãs, com apoio aéreo americano.

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