EUA: proibição barrada; Fillon segue…
Imigrantes: imbróglio judicial O governo do presidente americano, Donald Trump, tem até o fim do dia para justificar a proibição da entrada de imigrantes de sete países árabes, após um juiz federal de Seattle derrubar o decreto na sexta-feira 3. Independentemente da justificativa da Casa Branca para o decreto, é possível que o caso chegue […]
Da Redação
Publicado em 6 de fevereiro de 2017 às 17h41.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h52.
Imigrantes: imbróglio judicial
O governo do presidente americano, Donald Trump, tem até o fim do dia para justificar a proibição da entrada de imigrantes de sete países árabes, após um juiz federal de Seattle derrubar o decreto na sexta-feira 3. Independentemente da justificativa da Casa Branca para o decreto, é possível que o caso chegue à Suprema Corte americana. Com o bloqueio temporário concedido pelo juiz de Seattle, imigrantes que outrora estavam proibidos de embarcar para os Estados Unidos podem novamente entrar no país até que uma decisão judicial seja tomada.
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Se é negativo, é falso
Em uma série de tuítes na manhã desta segunda-feira, Trump voltou a criticar os veículos de imprensa, por conta de uma pesquisa da rede de televisão CNN mostrando que o republicano tinha a pior taxa de aprovação de um novo presidente — apenas 53%. “Qualquer pesquisa negativa é notícia falsa, assim como as pesquisas de CNN, ABC e NBC nas eleições”, disse.
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Putin vs. Fox News
O governo da Rússia afirmou que deseja receber um pedido de desculpas do canal de TV americano Fox News, após o apresentador Bill O’Reilly se referir ao presidente russo, Vladimir Putin, como “assassino”. Ao entrevistar o presidente Donald Trump, O’Reilly usou o termo para perguntar ao republicano porque ele defendia Putin mesmo diante das controvérsias envolvendo o mandatário russo. O Kremlin classificou as declarações do jornalista da Fox como “insultos” e “inaceitáveis”.
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Fillon na disputa
O candidato conservador à Presidência da França, François Fillon afirmou que “segue de pé”. Fillon é acusado de usar verbas de seu gabinete para pagar serviços feitos por sua mulher, Penelope, e por seus dois filhos, Charles e Marie, mas ele afirma ser vítima de acusações infundadas e disse que “nada o desviará da eleição presidencial”. Ainda não foram encontrados indícios que provem as acusações, mas o caso já fez Fillon cair nas pesquisas: as mais recentes o colocam em segundo lugar, empatado com o novato Emmanuel Macron, com 20% dos votos, e atrás da ultradireitista Marine Le Pen, que lidera com 24%.
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Facebook e Google: contra notícias falsas
Para evitar que as eleições francesas sejam marcadas pela onda de informações falsas que foram presença constante na campanha presidencial americana, as empresas de tecnologia Google e Facebook anunciaram nesta segunda-feira que vão se unir a oito agências de notícias do país. A ideia é que os usuários relatem às empresas os conteúdos considerados duvidosos, de modo que possam ser averiguados e, possivelmente, retirados dos buscadores.
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Polônia vetada?
O vice-presidente da Comissão Europeia, Jyrki Katainen, afirmou que poderá retirar o direito de voto da Polônia nas decisões da União Europeia após Jaroslaw Kaczynski, líder do partido Lei e Justiça (PiS), afirmar a um jornal alemão que a UE serve apenas aos interesses da Alemanha. O polonês disse ainda que concorda com as posições do presidente americano, Donald Trump. Katainen afirmou que é preciso “seguir os valores básicos com base nos quais a União Europeia e a Europa foram construídas”. A chanceler alemã, Angela Merkel, vai se encontrar com líderes poloneses em Varsóvia na terça-feira 7.
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Parlamento britânico: fora, Trump
Convidado a visitar o Reino Unido pela rainha Elizabeth II, Donald Trump não será bem-vindo no Parlamento britânico. O presidente da Câmara dos Comuns — o análogo à Câmara dos Deputados — , John Bercow, anunciou que o Parlamento se opõe à proibição de entrada de imigrantes árabes nos Estados Unidos, e que a Casa é “contra o racismo e o sexismo” e “apoia a igualdade”. Bercow também recomendou que a premiê britânica, Theresa May, cancele o convite ao presidente americano.
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Pesquisa: apoio ao Brexit
Mais de seis meses depois de votarem a favor do Brexit — saída do Reino Unido da União Europeia —, a maioria dos britânicos (53%) concorda com as preparações do governo para a retirada, segundo um levantamento da instituição de pesquisas ORB, que ouviu mais de 2.000 pessoas. São 15 pontos a mais de aprovação do que na última pesquisa, feita no mês passado. Uma lei para iniciar os trâmites do Brexit corre no Parlamento e, num recado claro aos parlamentares, a premiê Theresa May disse, nesta segunda-feira, que o Legislativo não deve “obstruir o desejo expressado democraticamente pelos britânicos”.
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China reclama
A China protocolou uma reclamação com os Estados Unidos acerca das sanções americanas contra o Irã. Entre os 25 alvos das sanções, anunciadas na sexta-feira 3, estão duas companhias e três indivíduos chineses. Um porta-voz do governo chinês afirmou que as medidas “não ajudam” a promover confiança mútua.
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Clima esquenta em Israel
O Parlamento de Israel está perto de aprovar uma lei que legaliza os controversos assentamentos israelenses em território palestino. Favorável à medida, o premiê Benjamin Netanyahu, que visitou o Reino Unido nesta segunda-feira e estava a caminho dos Estados Unidos, voltou para Israel a fim de participar da discussão. O enviado da ONU para a paz no Oriente Médio disse que, se aprovada, a lei “diminuirá enormemente as perspectivas de paz” entre árabes e israelenses.
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Disney: Iger continua
A aposentadoria do presidente da companhia de entretenimento Walt Disney, Bob Iger, pode ser adiada para junho de 2018. Segundo o jornal The Wall Street Journal, a empresa ainda não conseguiu encontrar um substituto e convenceu o executivo, que está no comando desde 2005, a estender o contrato. A Disney já adiou a aposentadoria de Iger duas vezes: uma em 2014 e outra em 2015. Por trabalhar em 2016, o presidente recebeu uma compensação de 43,9 milhões de dólares. O conselho da Disney se reúne em março, quando deve tomar uma decisão sobre seu sucessor.