EUA pedem que Rússia e China condenem violência na Síria
A Casa Branca e o Departamento de Estado expressaram sua indignação ante um novo dia sangrento na Síria
Da Redação
Publicado em 2 de março de 2012 às 21h01.
Washington - O governo dos Estados Unidos condenou nesta sexta-feira os 'horrorosos' episódios de violência das últimas horas na Síria, especialmente na cidade de Homs, e pediu à Rússia e China que 'assumam sua responsabilidade' pela repressão.
A Casa Branca e o Departamento de Estado expressaram sua indignação ante um novo dia sangrento na Síria, em que morreram pelo menos 61 pessoas, e ante os impedimentos de Damasco ao acesso do comboio de ajuda humanitária da Cruz Vermelha, que nesta sexta-feira não conseguiu chegar ao bairro de Baba Amr, reduto opositor ocupado pelas forças do regime.
'A brutalidade ocorrida na cidade de Homs nas últimas 24 a 48 horas é vergonhosa e horrorosa, e deve ser condenada por todas as nações do mundo', disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, também classificou como 'absolutamente horrorosa' a situação na cidade síria, que 'lembra alguns dos atos mais bárbaros da história humana recente'.
'Esperamos que a ajuda humanitária que o governo sírio promete deixar entrar em Homs possa começar a fluir para que a sofrida população possa ter um alívio', assinalou a porta-voz, em referência ao comboio da Cruz Vermelha, que teve de adiar sua entrada para sábado.
Nuland ressaltou que todos os países devem se somar à pressão contra o presidente Bashar al-Assad, 'inclusive aqueles que ainda estão lhe dando apoio e lhe deram nesta semana no Conselho de Direitos Humanos da ONU', em referência à Rússia e China, que não aceitaram o repúdio do organismo à repressão síria.
'Eles também têm responsabilidade pela violência que ali ocorre', destacou a porta-voz, segundo quem os Estados Unidos receberam 'melhores respostas' do ministro das Relações Exteriores da Rússia nas últimas 24 horas no que se refere à ajuda humanitária.
Na terça-feira passada, a ONU cifrou em mais de 7,5 mil o número de mortos na Síria desde que começaram os protestos da população, há um ano, reprimidos violentamente pelo regime.
Washington - O governo dos Estados Unidos condenou nesta sexta-feira os 'horrorosos' episódios de violência das últimas horas na Síria, especialmente na cidade de Homs, e pediu à Rússia e China que 'assumam sua responsabilidade' pela repressão.
A Casa Branca e o Departamento de Estado expressaram sua indignação ante um novo dia sangrento na Síria, em que morreram pelo menos 61 pessoas, e ante os impedimentos de Damasco ao acesso do comboio de ajuda humanitária da Cruz Vermelha, que nesta sexta-feira não conseguiu chegar ao bairro de Baba Amr, reduto opositor ocupado pelas forças do regime.
'A brutalidade ocorrida na cidade de Homs nas últimas 24 a 48 horas é vergonhosa e horrorosa, e deve ser condenada por todas as nações do mundo', disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, também classificou como 'absolutamente horrorosa' a situação na cidade síria, que 'lembra alguns dos atos mais bárbaros da história humana recente'.
'Esperamos que a ajuda humanitária que o governo sírio promete deixar entrar em Homs possa começar a fluir para que a sofrida população possa ter um alívio', assinalou a porta-voz, em referência ao comboio da Cruz Vermelha, que teve de adiar sua entrada para sábado.
Nuland ressaltou que todos os países devem se somar à pressão contra o presidente Bashar al-Assad, 'inclusive aqueles que ainda estão lhe dando apoio e lhe deram nesta semana no Conselho de Direitos Humanos da ONU', em referência à Rússia e China, que não aceitaram o repúdio do organismo à repressão síria.
'Eles também têm responsabilidade pela violência que ali ocorre', destacou a porta-voz, segundo quem os Estados Unidos receberam 'melhores respostas' do ministro das Relações Exteriores da Rússia nas últimas 24 horas no que se refere à ajuda humanitária.
Na terça-feira passada, a ONU cifrou em mais de 7,5 mil o número de mortos na Síria desde que começaram os protestos da população, há um ano, reprimidos violentamente pelo regime.