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EUA pedem para Rússia revisar condenação do Pussy Riot

A porta-voz solicitou que as autoridades russas ''revisem'' o caso e garantam que ''o direito à liberdade de expressão esteja consagrado'' no país


	Mulher carrega no colo a mensagem "liberte as Pussy Riot" em manifestação em Londres
 (Dan Kitwood/Getty Images)

Mulher carrega no colo a mensagem "liberte as Pussy Riot" em manifestação em Londres (Dan Kitwood/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2012 às 21h00.

Washington - O governo dos Estados Unidos pediu nesta sexta-feira que a Rússia revise a sentença ''desproporcional'' contra as integrantes do grupo punk Pussy Riot, condenadas a dois anos de prisão por uma ação de protesto contra o presidente Vladimir Putin, e destacou seu ''impacto negativo'' sobre a liberdade de expressão.

''Os Estados Unidos estão preocupados pelo veredicto e as sentenças desproporcionais ditadas por um tribunal de Moscou contra as integrantes do grupo Pussy Riot e seu impacto negativo sobre a liberdade de expressão na Rússia'', disse em comunicado a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland.

A porta-voz solicitou que as autoridades russas ''revisem'' o caso e garantam que ''o direito à liberdade de expressão esteja consagrado'' no país.

As três integrantes do grupo Pussy Riot, julgadas por cantar em uma catedral ortodoxa contra Putin, foram condenadas nesta sexta-feira a dois anos de prisão. A acusação tinha pedido três anos de prisão para Nadezhda Tolokónnikova, Yekaterina Samutsévich e María Aliójina, presas desde março.

As três jovens não se consideram culpadas, insistiram em qualificar sua ação de ''expressão política em forma artística'' e escutaram a sentença com serenidade e, inclusive, sorrisos.

O Pussy Riot ficou conhecida na Rússia em 21 de fevereiro quando cinco de suas integrantes invadiram uma área restrita do altar da catedral de Cristo Redentor em Moscou, o principal templo ortodoxo do país, para protestar cantando.

''Mãe de Deus, leve Putin'', dizia a música, na qual acusavam o patriarca da Igreja Ortodoxa Russa, Kirill, de crer no presidente da Rússia e não em Deus.

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