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EUA pede à Rússia que pare de apoiar separatistas ucranianos

O país mostrou preocupação diante da negativa dos separatistas para tomar as medidas necessárias para a prorrogação do cessar-fogo na Ucrânia

Kerry: ele reiterou o apoio de Washington ao governo de Kiev (Brendan Smialowski/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2014 às 07h02.

 Washington - O secretário americano de Estado, John Kerry, exortou nesta terça-feira o governo em Moscou a deter seu apoio aos separatistas ucranianos, enquanto os países ocidentais ameaçam a <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/russia">Rússia</a></strong> com novas sanções.</p> 

Em conversa por telefone com o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, Kerry "expressou sua profunda preocupação, diante da negativa dos separatistas apoiados pela Rússia a tomar as medidas necessárias" para permitir a prorrogação do cessar-fogo na Ucrânia.

Kerry reiterou o apoio de Washington ao governo de Kiev, informou um porta-voz da pasta, em nota à imprensa.

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O secretário também lembrou que os Estados Unidos e os países aliados de Kiev "continuarão pressionando a Rússia para que pare de apoiar e enviar armas para os separatistas" e que ajude a restabelecer a ordem na fronteira, acrescenta o comunicado.

Washington pede ainda a Moscou que "convoque os separatistas a depor as armas, entregar os postos fronteiriços que controlam o governo ucraniano e libertar os reféns".

Nesta terça, Kiev retomou suas operações militares contra os separatistas no leste do país, após ter anunciado que não prorrogaria seu cessar-fogo unilateral.

O governo ucraniano e seus aliados acusam o presidente russo, Vladimir Putin, de armar e financiar os separatistas desde a destituição, em fevereiro, do então presidente pró-russo Viktor Yanukovytch.

O Kremlin nega ter armado os rebeldes, mas sobre Moscou pesam ameaças de novas sanções que, desta vez, podem afetar setores-chave de sua economia, como energia e finanças.

Kerry e Lavrov evocaram "a grave situação em matéria de segurança no Iraque" e as discussões sobre o programa nuclear iraniano entre Teerã e as grandes potências, que devem ser retomadas no fim de semana, acrescentou o Departamento de Estado.

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