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EUA pede a Pequim fim de sua zona aérea

O governo americano pediu a Pequim que renuncie à recém-estabelecida zona aérea de identificação (ZAI) no mar da China Oriental

Jennifer Psaki, porta-voz do Departamento de Estado americano: "a posição do governo americano é que não aceita as demandas da China", declarou (Paul J. Richards/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 07h36.

Washington - O governo americano pediu nesta segunda-feira a Pequim que renuncie à recém-estabelecida zona aérea de identificação (ZAI) no mar da China Oriental, afirmando que pode aumentar o risco de acidentes.

"A posição do governo americano é que não aceita as demandas da China", declarou a porta-voz do Departamento de Estado, Jennifer Psaki.

Em 23 de novembro, Pequim instaurou uma ZAI sobre grande parte do mar da China Oriental, entre a Coreia do Sul e Taiwan , que compreende um pequeno arquipélago controlado por Tóquio, as ilhas Senkaku - ou Diaoyu, como chamam as autoridades chinesas que reivindicam o território.

Psaki observou que o anúncio foi feito "sem as consultas prévias" e que a zona em questão se sobrepõe a outras, declaradas por Japão e Coreia do Sul.

"O fato de que o anúncio da China tenha provocado confusão e aumentado o risco de acidentes apenas ressalta a validade das nossas preocupações e a necessidade de a China renunciar aos procedimentos" de identificação, declarou aos jornalistas.

"Esse anúncio não modificará nossas manobras militares", insistiu, referindo-se ao sobrevoo da zona na semana passada por dois bombardeiros americanos B-52, sem que Pequim tenha sido notificada.

Na sexta-feira, os Estados Unidos já haviam afirmado que continuariam voando com seus aparelhos militares na zona. Em relação aos voos comerciais, o departamento de Estado antecipou que as companhias aéreas respeitariam as instruções dos países relacionados.

Foi nesse contexto de escalada das tensões regionais que o vice-presidente americano, Joe Biden, chegou a Tóquio, na primeira etapa da viagem asiática que também o levará a Pequim e a Seul esta semana.

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Em 23 de novembro, Pequim instaurou uma ZAI sobre grande parte do mar da China Oriental, entre a Coreia do Sul e Taiwan , que compreende um pequeno arquipélago controlado por Tóquio, as ilhas Senkaku - ou Diaoyu, como chamam as autoridades chinesas que reivindicam o território.

Psaki observou que o anúncio foi feito "sem as consultas prévias" e que a zona em questão se sobrepõe a outras, declaradas por Japão e Coreia do Sul.

"O fato de que o anúncio da China tenha provocado confusão e aumentado o risco de acidentes apenas ressalta a validade das nossas preocupações e a necessidade de a China renunciar aos procedimentos" de identificação, declarou aos jornalistas.

"Esse anúncio não modificará nossas manobras militares", insistiu, referindo-se ao sobrevoo da zona na semana passada por dois bombardeiros americanos B-52, sem que Pequim tenha sido notificada.

Na sexta-feira, os Estados Unidos já haviam afirmado que continuariam voando com seus aparelhos militares na zona. Em relação aos voos comerciais, o departamento de Estado antecipou que as companhias aéreas respeitariam as instruções dos países relacionados.

Foi nesse contexto de escalada das tensões regionais que o vice-presidente americano, Joe Biden, chegou a Tóquio, na primeira etapa da viagem asiática que também o levará a Pequim e a Seul esta semana.

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