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EUA oferecem US$ 5 milhões por "líder-chave" do EI

OS EUA stão oferecendo uma recompensa de US$ 5 milhões por qualquer informação que conduza à captura ou localização de Abu Muhammad al-Shimali

Estado Islâmico: EUA responsabilizam o terrorista de ter ajudado em 2014 pessoas da Austrália, Europa e do Oriente Médio a viajar da Turquia à Síria (AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2015 às 21h17.

Washington - Os Estados Unidos estão oferecendo uma recompensa de US$ 5 milhões por qualquer informação que conduza à captura ou localização do "líder-chave" do Estado Islâmico (EI), Abu Muhammad al-Shimali, informou nesta quarta-feira o Departamento de Estado.

O governo dos EUA responsabiliza o terrorista conhecido também com o nome de Tirad al-Jarba, de ter ajudado em 2014 pessoas da Austrália, Europa e do Oriente Médio a viajar da Turquia à Síria a fim de se juntar às fileiras do EI, segundo um comunicado do Departamento de Estado.

Esta decisão dos EUA é anunciada depois dos atentados realizados na sexta-feira passada em Paris, atribuídos ao mesmo grupo terrorista e que deixaram 129 mortos e mais de 350 feridos com ataques contra uma casa de shows, restaurantes e bares.

O Departamento de Estado considera o indivíduo um "líder-chave" da Comissão de Imigração e Logística do Estado Islâmico, posição da qual se encarrega de facilitar as viagens de combatentes de nações estrangeiras através da cidade de Gaziantep, no sudeste da Turquia.

Dali, para facilitar a entrada dos novos recrutas, Shimali viaja para Jarabulus, cidade síria próxima à fronteira com a Turquia e controlada pelos terroristas, especificou a nota.

Segundo os EUA, Shimali e os outros membros da Comissão de Imigração e Logística se encarregam de coordenar as atividades de contrabando do grupo jihadista, assim como as transferências financeiras e a movimentação de provisões na Síria e no Iraque, onde o EI proclamou um califado no final de junho de 2014.

Além de recrutar novos jihadistas, Shimali se encarregava de dirigir centros de treinamento na cidade de Azaz, na fronteira entre a província síria de Aleppo e a Turquia.

No site do Departamento de Estado dedicado a anunciar as recompensas oferecidas pela captura de fugitivos já aparece uma foto de Shimali.

Ao lado da foto, em uma ficha, está o número de passaporte de Shimali, que venceu em 2 de julho de 2008, e se especifica que nasceu no Iraque, tem nacionalidade saudita e nasceu em 20 de novembro de 1979.

Os ataques em Paris fizeram os EUA reviveram o fantasma dos atentados de 11 de setembro de 2001, ao gerar uma grande preocupação pela segurança do país e duras críticas contra os refugiados sírios, a quem a oposição republicana quer fechar as portas por considerá-los uma ameaça.

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O governo dos EUA responsabiliza o terrorista conhecido também com o nome de Tirad al-Jarba, de ter ajudado em 2014 pessoas da Austrália, Europa e do Oriente Médio a viajar da Turquia à Síria a fim de se juntar às fileiras do EI, segundo um comunicado do Departamento de Estado.

Esta decisão dos EUA é anunciada depois dos atentados realizados na sexta-feira passada em Paris, atribuídos ao mesmo grupo terrorista e que deixaram 129 mortos e mais de 350 feridos com ataques contra uma casa de shows, restaurantes e bares.

O Departamento de Estado considera o indivíduo um "líder-chave" da Comissão de Imigração e Logística do Estado Islâmico, posição da qual se encarrega de facilitar as viagens de combatentes de nações estrangeiras através da cidade de Gaziantep, no sudeste da Turquia.

Dali, para facilitar a entrada dos novos recrutas, Shimali viaja para Jarabulus, cidade síria próxima à fronteira com a Turquia e controlada pelos terroristas, especificou a nota.

Segundo os EUA, Shimali e os outros membros da Comissão de Imigração e Logística se encarregam de coordenar as atividades de contrabando do grupo jihadista, assim como as transferências financeiras e a movimentação de provisões na Síria e no Iraque, onde o EI proclamou um califado no final de junho de 2014.

Além de recrutar novos jihadistas, Shimali se encarregava de dirigir centros de treinamento na cidade de Azaz, na fronteira entre a província síria de Aleppo e a Turquia.

No site do Departamento de Estado dedicado a anunciar as recompensas oferecidas pela captura de fugitivos já aparece uma foto de Shimali.

Ao lado da foto, em uma ficha, está o número de passaporte de Shimali, que venceu em 2 de julho de 2008, e se especifica que nasceu no Iraque, tem nacionalidade saudita e nasceu em 20 de novembro de 1979.

Os ataques em Paris fizeram os EUA reviveram o fantasma dos atentados de 11 de setembro de 2001, ao gerar uma grande preocupação pela segurança do país e duras críticas contra os refugiados sírios, a quem a oposição republicana quer fechar as portas por considerá-los uma ameaça.

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