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EUA não negociam retirada de Cuba de lista sobre terrorismo

O país caribenho só permanecerá listado caso não atenda um conjunto rigoroso de requisitos exigidos pelo Congresso; a avaliação já está em andamento

Diplomata do ministério das Relações Exteriores de Cuba declarou que "seria contradição" os EUA restabelecerem relações diplomáticas com a ilha e mantê-la na lista controversa (Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2015 às 15h52.

Washington - O governo dos Estados Unidos completará um processo de revisão antes de decidir sobre a exclusão de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo, mas a questão não faz parte das negociações, declarou o secretário de Estado, John Kerry, nesta sexta-feira.

"As negociações se concentram sobre a retomada das relações diplomáticas. (...) A designação sobre países que patrocinam o terrorismo é um processo a parte, e não faz parte de uma negociação", disse o chefe da diplomacia americana.

As delegações dos Estados Unidos e Cuba iniciaram nesta sexta-feira no Departamento de Estado em Washington a segunda rodada de negociações do processo histórico para restabelecer as relações diplomáticas, e de acordo com Kerry se concentram em "uma espécie de processo técnico".

A avaliação interna para determinar se Cuba permanecerá ou não nessa lista é feita "sob um conjunto muito rigoroso de requisitos exigidos pelo Congresso, e que tem de ser seguido separadamente. E já está sendo acompanhado separadamente", disse Kerry.

"Nada vai ser feito com relação a essa lista até a avaliação ser concluída", acrescentou.

Esse processo de avaliação requer "verificar se, nos últimos seis meses, o país em questão não participou de ações de apoio e ajuda a atos de terrorismo internacional", explicou o secretário de Estado.

As negociações bilaterais em curso se referem "a um grupo bastante normal de negociações relativas à circulação de diplomatas, acesso, viagens, diferentes coisas", indicou.

A permanência de Cuba na lista de países que patrocinam o terrorismo ganhou destaque após um diplomata do ministério das Relações Exteriores de Cuba, Gustavo Machin, declarar que "seria uma contradição" restabelecer as relações diplomáticas com a ilha e mantê-la na lista controversa.

As delegações dos Estados Unidos e Cuba estão reunidas durante todo o dia no Departamento de Estado para alcançar acordos concretos que lhes permitam avançar para a reabertura de suas respectivas embaixadas.

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"As negociações se concentram sobre a retomada das relações diplomáticas. (...) A designação sobre países que patrocinam o terrorismo é um processo a parte, e não faz parte de uma negociação", disse o chefe da diplomacia americana.

As delegações dos Estados Unidos e Cuba iniciaram nesta sexta-feira no Departamento de Estado em Washington a segunda rodada de negociações do processo histórico para restabelecer as relações diplomáticas, e de acordo com Kerry se concentram em "uma espécie de processo técnico".

A avaliação interna para determinar se Cuba permanecerá ou não nessa lista é feita "sob um conjunto muito rigoroso de requisitos exigidos pelo Congresso, e que tem de ser seguido separadamente. E já está sendo acompanhado separadamente", disse Kerry.

"Nada vai ser feito com relação a essa lista até a avaliação ser concluída", acrescentou.

Esse processo de avaliação requer "verificar se, nos últimos seis meses, o país em questão não participou de ações de apoio e ajuda a atos de terrorismo internacional", explicou o secretário de Estado.

As negociações bilaterais em curso se referem "a um grupo bastante normal de negociações relativas à circulação de diplomatas, acesso, viagens, diferentes coisas", indicou.

A permanência de Cuba na lista de países que patrocinam o terrorismo ganhou destaque após um diplomata do ministério das Relações Exteriores de Cuba, Gustavo Machin, declarar que "seria uma contradição" restabelecer as relações diplomáticas com a ilha e mantê-la na lista controversa.

As delegações dos Estados Unidos e Cuba estão reunidas durante todo o dia no Departamento de Estado para alcançar acordos concretos que lhes permitam avançar para a reabertura de suas respectivas embaixadas.

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