EUA não deixarão que Alemanha entre em sua embaixada
Chefe da legação dos EUA na Alemanha assegurou levar "muito a sério" as acusações, mas assegurou que ainda é cedo para pedir perdão
Da Redação
Publicado em 31 de outubro de 2013 às 14h44.
Berlim - A embaixada dos Estados Unidos em Berlim descartou nesta quinta-feira permitir que as autoridades alemãs entrem em suas instalações, onde se supõe que se encontra um sistema de escutas de seus serviços de inteligência.
A informação foi confirmada em entrevista coletiva pelo embaixador americano na Alemanha , John Emerson, que apelou à inviolabilidade das legações diplomáticas prevista na Convenção de Viena.
O embaixador lembrou, além disso, que, por enquanto, não houve nenhum pedido formal por parte da Justiça alemã, apesar da procuradoria federal ter aberto diligências prévias em junho, quando foi revelado o programa de escutas em massa dos EUA.
Emerson mostrou, no entanto, sua "compreensão" perante a indignação que causaram na Alemanha as informações que indicam que os EUA espionaram durante anos um telefone celular da chanceler alemã, Angela Merkel, mas evitou comentá-las.
O chefe da legação dos EUA na Alemanha assegurou levar "muito a sério" as acusações, mas assegurou que ainda é cedo para pedir perdão.
"Não se trata de palavras. Trata-se de fatos", disse Emerson, que considerou que o processo de esclarecimento do incidente será "longo".
Além disso, Emerson se negou a falar sobre "a estrutura do edifício" no qual está a embaixada, apesar da insistência dos jornalistas.
Na semana passada, o jornal alemão "Süddeutsche Zeitung" informou que os equipamentos de espionagem se encontravam em um terraço do edifício da legação diplomática, situado junto ao Portão de Brandemburgo, em frente ao distrito governamental.
Emerson foi convocado na semana passada pelo Ministério das Relações Exteriores alemão, depois que a chancelaria informou sobre suas suspeitas que um telefone de Merkel tinha sido "grampeado" pelos serviços de inteligência americanos.
Trata-se da primeira vez que a Alemanha convoca um embaixador de um país aliado desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Berlim - A embaixada dos Estados Unidos em Berlim descartou nesta quinta-feira permitir que as autoridades alemãs entrem em suas instalações, onde se supõe que se encontra um sistema de escutas de seus serviços de inteligência.
A informação foi confirmada em entrevista coletiva pelo embaixador americano na Alemanha , John Emerson, que apelou à inviolabilidade das legações diplomáticas prevista na Convenção de Viena.
O embaixador lembrou, além disso, que, por enquanto, não houve nenhum pedido formal por parte da Justiça alemã, apesar da procuradoria federal ter aberto diligências prévias em junho, quando foi revelado o programa de escutas em massa dos EUA.
Emerson mostrou, no entanto, sua "compreensão" perante a indignação que causaram na Alemanha as informações que indicam que os EUA espionaram durante anos um telefone celular da chanceler alemã, Angela Merkel, mas evitou comentá-las.
O chefe da legação dos EUA na Alemanha assegurou levar "muito a sério" as acusações, mas assegurou que ainda é cedo para pedir perdão.
"Não se trata de palavras. Trata-se de fatos", disse Emerson, que considerou que o processo de esclarecimento do incidente será "longo".
Além disso, Emerson se negou a falar sobre "a estrutura do edifício" no qual está a embaixada, apesar da insistência dos jornalistas.
Na semana passada, o jornal alemão "Süddeutsche Zeitung" informou que os equipamentos de espionagem se encontravam em um terraço do edifício da legação diplomática, situado junto ao Portão de Brandemburgo, em frente ao distrito governamental.
Emerson foi convocado na semana passada pelo Ministério das Relações Exteriores alemão, depois que a chancelaria informou sobre suas suspeitas que um telefone de Merkel tinha sido "grampeado" pelos serviços de inteligência americanos.
Trata-se da primeira vez que a Alemanha convoca um embaixador de um país aliado desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).