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EUA não acreditam que Conselho de Segurança chegará a acordo

A Rússia vetou, em várias ocasiões, resoluções de condenação ao regime de Bashar al Assad durante os quase dois anos e meio do conflito civil

Prédio da ONU: "O Conselho de Segurança deveria assumir suas responsabilidades, condenar esses atos (ataques com armas químicas) e cobrar uma resposta internacional robusta", disse Marie Harf (File Upload Bot / Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2013 às 17h32.

Washington - O Departamento de Estado dos Estados Unidos disse nesta quarta-feira que, com a oposição da Rússia a uma intervenção na Síria , não acredita que o Conselho de Segurança das Nações Unidas apoiará uma resolução para responder ao uso de armas químicas por parte do regime de Bashar al Assad.

A porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf, afirmou que "dada a contínua intransigência" da Rússia, não acreditam que o Conselho de Segurança da ONU apoiará uma "resposta significativa", no momento em que os cinco membros permanentes do Conselho analisavam uma proposta do Reino Unido para responder ao uso de armas químicas pela Síria.

Em sua entrevista coletiva diária, Marie disse que está claro que a Síria violou as leis internacionais que regulamentam guerras ao usar armas químicas em grande escala, mas não respondeu sobre uma possível intervenção militar dos EUA e aliados, mesmo com a oposição do Conselho de Segurança.

A representante americana disse que na reunião dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Rússia) não houve avanços para um acordo sobre a proposta, e a "Rússia foi o (país) mais intransigente", sem detalhar qual foi a posição da China.

A Rússia vetou em várias ocasiões resoluções de condenação ao regime de Bashar al Assad durante os quase dois anos e meio do conflito civil que já deixou mais de 100 mil mortos e 2 milhões de refugiados.

"O Conselho de Segurança deveria assumir suas responsabilidades, condenar esses atos (ataques com armas químicas) e cobrar uma resposta internacional robusta, mas todas as tentativas anteriores para que o Conselho aja foram bloqueadas pela Rússia", criticou Marie.

"Portanto, os Estados Unidos continuarão suas consultas e tomarão as ações apropriadas para responder (à Síria) nos próximos dias", acrescentou a porta-voz.

O projeto de resolução britânico prevê o uso de "todas as medidas necessárias sob o Capítulo 7 da Carta da ONU para proteger os civis da armas químicas" e condena o suposto uso de armamento químico pelo regime de Assad. EFE

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Washington - O Departamento de Estado dos Estados Unidos disse nesta quarta-feira que, com a oposição da Rússia a uma intervenção na Síria , não acredita que o Conselho de Segurança das Nações Unidas apoiará uma resolução para responder ao uso de armas químicas por parte do regime de Bashar al Assad.

A porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf, afirmou que "dada a contínua intransigência" da Rússia, não acreditam que o Conselho de Segurança da ONU apoiará uma "resposta significativa", no momento em que os cinco membros permanentes do Conselho analisavam uma proposta do Reino Unido para responder ao uso de armas químicas pela Síria.

Em sua entrevista coletiva diária, Marie disse que está claro que a Síria violou as leis internacionais que regulamentam guerras ao usar armas químicas em grande escala, mas não respondeu sobre uma possível intervenção militar dos EUA e aliados, mesmo com a oposição do Conselho de Segurança.

A representante americana disse que na reunião dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Rússia) não houve avanços para um acordo sobre a proposta, e a "Rússia foi o (país) mais intransigente", sem detalhar qual foi a posição da China.

A Rússia vetou em várias ocasiões resoluções de condenação ao regime de Bashar al Assad durante os quase dois anos e meio do conflito civil que já deixou mais de 100 mil mortos e 2 milhões de refugiados.

"O Conselho de Segurança deveria assumir suas responsabilidades, condenar esses atos (ataques com armas químicas) e cobrar uma resposta internacional robusta, mas todas as tentativas anteriores para que o Conselho aja foram bloqueadas pela Rússia", criticou Marie.

"Portanto, os Estados Unidos continuarão suas consultas e tomarão as ações apropriadas para responder (à Síria) nos próximos dias", acrescentou a porta-voz.

O projeto de resolução britânico prevê o uso de "todas as medidas necessárias sob o Capítulo 7 da Carta da ONU para proteger os civis da armas químicas" e condena o suposto uso de armamento químico pelo regime de Assad. EFE

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