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EUA manterão presença duradoura no Afeganistão, diz Panetta

Segundo o secretário de Defesa, ideia é garantir que a Al Qaeda não recupere territórios

Soldados americanos no Afeganistão: os Estados Unidos manterão no país quase 68.000 homens (Kamal Kishore/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2012 às 22h42.

Washington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, assegurou nesta terça-feira que o compromisso com o Afeganistão é a longo prazo e que seu país manterá em solo afegão uma presença duradoura após 2014 para garantir que a Al Qaeda não recupere territórios.

Panetta assinalou perante os membros do Center for a New American Security os avanços alcançados na última década na luta contra a Al Qaeda, organização à qual se referiu como um 'câncer' que foi possível 'enfraquecer' mas não eliminar de todo.

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O chefe do Pentágono destacou que nos últimos dois anos os níveis de violência caíram, após cinco anos seguidos de altas, e os insurgentes foram expulsos das grandes cidades e de áreas estratégicas.

Panetta citou a 'grande melhora' obtida este ano em Cabul, onde a queda dos ataques foi de 22%. Em Kandahar, houve um decréscimo de 62%, enquanto as baixas da Força Internacional de Apoio à Segurança (Isaf, na sigla em inglês), dirigida pela Otan, diminuíram 30%.

No entanto, o secretário de Defesa lembrou que um dos principais desafios das forças da coalizão são os ataques de terroristas infiltrados - que já mataram 50 militares -, uma tática usada pela insurgência para mostrar força perante os afegãos e a comunidade internacional.

Apesar dessas táticas, Panetta destacou a 'forte unidade' e o 'forte compromisso' para continuar o trabalho, já que está previsto que as tropas internacionais deixem o Afeganistão no final de 2014, um processo que já está em andamento. Os afegãos já controlam as áreas onde vivem 75% da população.

Panetta assegurou que em meados de 2013 as forças de segurança afegãs irão liderar a segurança do país, assumindo a responsabilidade completa no final de 2014.

Atualmente, os EUA têm 68 mil militares apoiando as operações da Otan.

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