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EUA mantêm Cuba entre países que apoiam terrorismo

Departamento anunciou que irá manter país em lista que já conta com Síria, Irã e Sudão. Cuba é parte de relação desde 1982

De acordo com departamento de Estado dos EUA, país continuou a fornecer abrigo seguro para membros do grupo separatista basco, ETA (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2013 às 06h24.

Os Estados Unidos vão manter Cuba na lista de países acusados de apoiar o terrorismo, que inclui ainda Síria, Irã e Sudão, anunciou o Departamento de Estado nesta quinta-feira.

O governo da ilha, que faz parte da lista negra desde 1982, "continuou proporcionando abrigo seguro a aproximadamente duas dúzias de membros do (grupo armado separatista basco) ETA", justificou o Departamento de Estado em seu relatório anual sobre o terrorismo.

Havana também abrigou fugitivos solicitados pelas autoridades americanas, aos quais teria fornecido moradia, ajuda médica e alimentar, completou o relatório.

"Mas não há evidências" de que o governo cubano tenha fornecido armas ou treinamento paramilitar a grupos terroristas, reconhece o texto.

Ainda de acordo com o documento, Havana está tentando se distanciar dos membros do ETA que vivem na ilha, ao negar documentos de viagem a alguns deles, entre outras medidas.

O governo cubano reagiu ao relatório, afirmando que "nunca" abrigou "terroristas de nenhuma origem", e rejeitou que os EUA tenham mantido a ilha na lista.


"O território de Cuba nunca foi utilizado e nunca será usado para abrigar terroristas de nenhuma origem, nem para organizar, financiar, ou cometer atos de terrorismo contra nenhum país do mundo, incluindo os Estados Unidos", frisou a chancelaria cubana, nesta quinta-feira.

"O governo cubano rejeita e condena inequivocamente qualquer ato de terrorismo", manifestou o Ministério, acrescentando que "essa decisão vexatória foi tomada (por Washington) faltando de maneira deliberada com a verdade e ignorando o amplo consenso e a reivindicação explícita de vários setores da sociedade americana e da comunidade internacional para que se ponha fim a essa injustiça".

Ainda segundo a chancelaria, "o único propósito desse exercício desprestigiado contra Cuba é tentar justificar a manutenção do bloqueio, uma política fracassada que o mundo inteiro condena".

"Também pretende agradar a um grupo anticubano, cada vez menor, que se prende a uma política que já não se sustenta", insistiu a chancelaria.

Washington e Havana não mantêm relações diplomáticas, embora ambos os países contem com seus respectivos escritórios de representação, chamados de "Seção de Interesses", que funcionam como embaixadas.

Desde 1962, os Estados Unidos impõem um embargo econômico a Cuba que proíbe, em geral, que cidadãos americanos viajem para a ilha e façam gastos ou investimentos sem autorização prévia.

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Os Estados Unidos vão manter Cuba na lista de países acusados de apoiar o terrorismo, que inclui ainda Síria, Irã e Sudão, anunciou o Departamento de Estado nesta quinta-feira.

O governo da ilha, que faz parte da lista negra desde 1982, "continuou proporcionando abrigo seguro a aproximadamente duas dúzias de membros do (grupo armado separatista basco) ETA", justificou o Departamento de Estado em seu relatório anual sobre o terrorismo.

Havana também abrigou fugitivos solicitados pelas autoridades americanas, aos quais teria fornecido moradia, ajuda médica e alimentar, completou o relatório.

"Mas não há evidências" de que o governo cubano tenha fornecido armas ou treinamento paramilitar a grupos terroristas, reconhece o texto.

Ainda de acordo com o documento, Havana está tentando se distanciar dos membros do ETA que vivem na ilha, ao negar documentos de viagem a alguns deles, entre outras medidas.

O governo cubano reagiu ao relatório, afirmando que "nunca" abrigou "terroristas de nenhuma origem", e rejeitou que os EUA tenham mantido a ilha na lista.


"O território de Cuba nunca foi utilizado e nunca será usado para abrigar terroristas de nenhuma origem, nem para organizar, financiar, ou cometer atos de terrorismo contra nenhum país do mundo, incluindo os Estados Unidos", frisou a chancelaria cubana, nesta quinta-feira.

"O governo cubano rejeita e condena inequivocamente qualquer ato de terrorismo", manifestou o Ministério, acrescentando que "essa decisão vexatória foi tomada (por Washington) faltando de maneira deliberada com a verdade e ignorando o amplo consenso e a reivindicação explícita de vários setores da sociedade americana e da comunidade internacional para que se ponha fim a essa injustiça".

Ainda segundo a chancelaria, "o único propósito desse exercício desprestigiado contra Cuba é tentar justificar a manutenção do bloqueio, uma política fracassada que o mundo inteiro condena".

"Também pretende agradar a um grupo anticubano, cada vez menor, que se prende a uma política que já não se sustenta", insistiu a chancelaria.

Washington e Havana não mantêm relações diplomáticas, embora ambos os países contem com seus respectivos escritórios de representação, chamados de "Seção de Interesses", que funcionam como embaixadas.

Desde 1962, os Estados Unidos impõem um embargo econômico a Cuba que proíbe, em geral, que cidadãos americanos viajem para a ilha e façam gastos ou investimentos sem autorização prévia.

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