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EUA enviam aviões para proteger posições curdas na Síria

Aviões sírios SU-24 lançaram bombas na quinta-feira em uma região "perigosamente próxima" de onde estão situadas forças especiais dos EUA


	Síria: "Isto foi feito como uma medida para proteger às forças da coalizão"
 (Abdalrhman Ismail / Reuters)

Síria: "Isto foi feito como uma medida para proteger às forças da coalizão" (Abdalrhman Ismail / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2016 às 17h06.

Washington - O Pentágono confirmou nesta sexta-feira o envio de aviões para proteger posições curdas entre as quais se encontram forças especiais americanas na cidade de Hasakah, nordeste da Síria, após a região ter sido alvo de bombardeios do regime do presidente Sírio, Bashar al Assad.

"Isto foi feito como uma medida para proteger às forças da coalizão. Deixamos claro que a força aérea dos Estados Unidos defenderia as tropas no território se elas fossem ameaçadas", afirmou o capitão Jeff Davis, porta-voz do Pentágono, em declarações à imprensa americana.

De acordo com Davis, aviões sírios SU-24 lançaram bombas na quinta-feira em uma região "perigosamente próxima" de onde estão situadas forças especiais dos EUA que lutam junto com a milícia curda YPG em Hasakah.

As forças americanas, que formalmente participam como auxiliares das milícias curdas na região e não entram em combate, não registraram vítimas nem feridos, embora vários milicianos curdos possam ter sido mortos no bombardeio, ainda que não haja confirmação oficial destas informações.

Após o ataque, as forças especiais foram retiradas da região.

Davis acrescentou que as forças da coalizão no terreno tentaram comunicação com os aviões sírios sem receber resposta, e depois se comunicaram com a Rússia em um canal conjunto, mas sua resposta foi que as aeronaves russas não fizeram parte do ataque.

Quando os aviões americanos chegaram, os caças sírios já tinham abandonado a região.

Os curdos controlam grande parte do nordeste e do norte da Síria, perto da fronteira com a Turquia, onde proclamaram uma região autônoma, mas ainda lutam contra facções pró-governo na cidade de Hasakah.

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