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EUA e UE anunciam novas sanções contra a Rússia

O governo dos Estados Unidos aprovou sanções contra sete altos funcionários russos e 17 empresas vinculadas ao entorno do presidente Vladimir Putin

Vladimir Putin: Washington também pretende endurecer os requisitos de regulação de algumas exportações de alta tecnologia que podem ter uso militar para a Rússia (Alexey Druzhinin/AFP)
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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 13h19.

Manila - O governo dos Estados Unidos aprovou nesta segunda-feira sanções contra sete altos funcionários russos e 17 empresas vinculadas ao entorno do presidente Vladimir Putin , como forma de punir o que considera "provocações" na Ucrânia .

Washington também pretende endurecer os requisitos de regulação de algumas exportações de alta tecnologia que podem ter uso militar para a Rússia, informa a Casa Branca em um comunicado divulgado em Manila, onde o presidente americano, Barack Obama, finaliza uma viagem pela Ásia.

"Os Estados Unidos adotaram medidas hoje para responder à intervenção ilegal da Rússia na Ucrânia e suas provocações que fragilizam a democracia ucraniana e ameaçam a paz, segurança, estabilidade, soberania e integridade territorial", afirma o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, no comunicado.

Carney acusou a Rússia de não ter feito nada para cumprir o acordo assinado em Genebra.

O acordo de Genebra, assinado em 17 de abril por Estados Unidos, União Europeia, Rússia e Ucrânia, prevê o desarmamento dos grupos ilegais e a desocupação dos prédios públicos, tanto pelos partidários de Kiev (pró-Ocidente) como pelos separatistas no leste do país.

Washington e Moscou trocam acusações sobre o não cumprimento do acordo.

A Rússia responderá às novas sanções anunciadas pelos Estados Unidos contra funcionários e empresas russas, afirmou o vice-ministro russo de Relaciones Exteriores, Serguei Riabkov.


"Certamente vamos responder", declarou Riabkov.

"Temos certeza de que esta resposta terá um efeito doloroso para Washington", completou.

Riabkov não revelou detalhes sobre a resposta de Moscou, mas indicou que a Rússia tem uma muitas alternativas.

"Cada palavra utilizada pelo porta-voz da Casa Branca demonstra que os Estados Unidos perderam totalmente o senso de realidade e conduzem a situação para um agravamento da crise", declarou Riabkov.

A União Europeia (UE) também alcançou nesta segunda-feira um acordo para incluir outros 15 nomes na lista de personalidades russas e ucranianas com proibição de visto e bens congelados no bloco pela situação na Ucrânia, anunciaram fontes diplomáticas.

As 15 personalidades, cujos nomes serão publicados na edição de terça-feira do Boletim Oficial da UE, se somarão aos 33 russos e ucranianos que já são submetidos a sanções europeias pelo apoio à separação da Crimeia e à desestabilização da Ucrânia.

Aos nomes devem ser adicionados 22 ucranianos do governo deposto de Viktor Yanukovytch punidos com o congelamento de bens por "fraude".

"Estamos em uma situação na qual a tensão não cai", disse a porta-voz da Comissão Europeia, Pia Ahrendkilde Hansen.

"Consideramos que as sanções da fase 2 são de nível apropriado para o momento", disse.

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Manila - O governo dos Estados Unidos aprovou nesta segunda-feira sanções contra sete altos funcionários russos e 17 empresas vinculadas ao entorno do presidente Vladimir Putin , como forma de punir o que considera "provocações" na Ucrânia .

Washington também pretende endurecer os requisitos de regulação de algumas exportações de alta tecnologia que podem ter uso militar para a Rússia, informa a Casa Branca em um comunicado divulgado em Manila, onde o presidente americano, Barack Obama, finaliza uma viagem pela Ásia.

"Os Estados Unidos adotaram medidas hoje para responder à intervenção ilegal da Rússia na Ucrânia e suas provocações que fragilizam a democracia ucraniana e ameaçam a paz, segurança, estabilidade, soberania e integridade territorial", afirma o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, no comunicado.

Carney acusou a Rússia de não ter feito nada para cumprir o acordo assinado em Genebra.

O acordo de Genebra, assinado em 17 de abril por Estados Unidos, União Europeia, Rússia e Ucrânia, prevê o desarmamento dos grupos ilegais e a desocupação dos prédios públicos, tanto pelos partidários de Kiev (pró-Ocidente) como pelos separatistas no leste do país.

Washington e Moscou trocam acusações sobre o não cumprimento do acordo.

A Rússia responderá às novas sanções anunciadas pelos Estados Unidos contra funcionários e empresas russas, afirmou o vice-ministro russo de Relaciones Exteriores, Serguei Riabkov.


"Certamente vamos responder", declarou Riabkov.

"Temos certeza de que esta resposta terá um efeito doloroso para Washington", completou.

Riabkov não revelou detalhes sobre a resposta de Moscou, mas indicou que a Rússia tem uma muitas alternativas.

"Cada palavra utilizada pelo porta-voz da Casa Branca demonstra que os Estados Unidos perderam totalmente o senso de realidade e conduzem a situação para um agravamento da crise", declarou Riabkov.

A União Europeia (UE) também alcançou nesta segunda-feira um acordo para incluir outros 15 nomes na lista de personalidades russas e ucranianas com proibição de visto e bens congelados no bloco pela situação na Ucrânia, anunciaram fontes diplomáticas.

As 15 personalidades, cujos nomes serão publicados na edição de terça-feira do Boletim Oficial da UE, se somarão aos 33 russos e ucranianos que já são submetidos a sanções europeias pelo apoio à separação da Crimeia e à desestabilização da Ucrânia.

Aos nomes devem ser adicionados 22 ucranianos do governo deposto de Viktor Yanukovytch punidos com o congelamento de bens por "fraude".

"Estamos em uma situação na qual a tensão não cai", disse a porta-voz da Comissão Europeia, Pia Ahrendkilde Hansen.

"Consideramos que as sanções da fase 2 são de nível apropriado para o momento", disse.

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