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EUA e outros doze países exigem trégua na Líbia

Segundo diplomata, a Argélia, que compartilha longa fronteira com o país, aceitou sediar nas próximas semanas conversações visando acertar uma trégua

Líbia: missão da ONU defendeu reunião em 29 de setembro para tentar acabar com anarquia (AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2014 às 20h44.

Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e outros dez países, assim como ONU e União Europeia, exigiram nesta segunda-feira um "cessar-fogo imediato" na Líbia , país mergulhado no caos e incapaz de concluir o processo de transição política .

Reunidos em um hotel de Nova York antes da Assembleia Geral da ONU, os ministros de Relações Exteriores dos treze países destacaram que "não há uma solução militar para o conflito" na Líbia, onde dois governos e dois parlamentos disputam a legitimidade política.

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Os 13 países - entre eles Itália, Egito, Argélia e Emirados Árabes Unidos - "pedem a todas as partes (em conflito) que aceitem um cessar-fogo imediato e completo."

A reunião foi organizada pelo secretário americano de Estado, John Kerry, "para dar um pouco de coerência à resposta da comunidade internacional ao que ocorre na Líbia", revelou um diplomata americano.

Segundo o diplomata, a Argélia, que compartilha uma longa fronteira com a Líbia, aceitou sediar nas próximas semanas conversações sobre a crise líbia visando acertar uma trégua.

"Será um processo difícil, mas todo mundo reconhece que a comunidade internacional deveria ter feito mais após a queda de Khadafi", em outubro de 2011, estimou o diplomata americano.

"É nossa responsabilidade fazer tudo para restabelecer a paz", argumentou o diplomata.

Mais cedo nesta segunda-feira, a missão das Nações Unidas na Líbia (UNSMIL) defendeu a realização de uma reunião no dia 29 de setembro para tentar acabar com a anarquia institucional.

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