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EUA e Cuba vão debater reabertura de embaixadas em reunião

Ambos os lados relataram progresso nas negociações, parte de um acordo entre o presidente dos EUA, Barack Obama, e o presidente cubano, Raúl Castro

Barack Obama e Raúl Castro em encontro durante a Cúpula das América, no Panamá (REUTERS/Jonathan Ernst)
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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2015 às 08h44.

Washington - Estados Unidos e Cuba vão retomar as negociações nesta quinta-feira com o objetivo de superar obstáculos para a reabertura de embaixadas em suas respectivas capitais e restabelecer laços diplomáticos, o próximo passo crucial em sua reaproximação história.

Ambos os lados relataram progresso nas negociações, parte de um acordo entre o presidente dos EUA, Barack Obama, e o presidente cubano, Raúl Castro, em dezembro.

Uma vez que as relações diplomáticas forem restauradas, os adversários de longa data trabalharão na tarefa mais complicada de normalizar as relações gerais.

Mas Washington quer garantir que seus diplomatas terão mais liberdade de movimentação na ilha, enquanto Raúl reiterou nesta semana as preocupações de Cuba de que dissidentes estão recebendo treinamentos “ilegais”  na seção de interesses norte-americanos em Havana.

A secretária-assistente de Estado norte-americano, Roberta Jacobson, garantiu a parlamentares durante depoimento na quarta-feira que Washington não iria concordar em abrir uma embaixada em Havana se seus diplomatas não poderem viajar para fora da capital.

Os dois países possuem seções de interesse em vez de embaixadas nas capitais.

Atualmente, diplomatas norte-americanos e cubanos não podem deixar as capitais.

Jacobson, líder norte-americana da negociação com Cuba, disse que Washington também quer garantir que cubanos possam visitar a embaixada norte-americana sem serem assediados pela polícia e que iria haver um aumento na equipe da embaixada dos Estados Unidos.

As conversas são as primeiras desde o anúncio de Obama em 14 de abril de que havia decidido remover Cuba da lista norte-americana de Estados que apoiam o terrorismo, algo que Havana disse ser um passo necessário para um progresso.

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Uma vez que as relações diplomáticas forem restauradas, os adversários de longa data trabalharão na tarefa mais complicada de normalizar as relações gerais.

Mas Washington quer garantir que seus diplomatas terão mais liberdade de movimentação na ilha, enquanto Raúl reiterou nesta semana as preocupações de Cuba de que dissidentes estão recebendo treinamentos “ilegais”  na seção de interesses norte-americanos em Havana.

A secretária-assistente de Estado norte-americano, Roberta Jacobson, garantiu a parlamentares durante depoimento na quarta-feira que Washington não iria concordar em abrir uma embaixada em Havana se seus diplomatas não poderem viajar para fora da capital.

Os dois países possuem seções de interesse em vez de embaixadas nas capitais.

Atualmente, diplomatas norte-americanos e cubanos não podem deixar as capitais.

Jacobson, líder norte-americana da negociação com Cuba, disse que Washington também quer garantir que cubanos possam visitar a embaixada norte-americana sem serem assediados pela polícia e que iria haver um aumento na equipe da embaixada dos Estados Unidos.

As conversas são as primeiras desde o anúncio de Obama em 14 de abril de que havia decidido remover Cuba da lista norte-americana de Estados que apoiam o terrorismo, algo que Havana disse ser um passo necessário para um progresso.

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