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EUA doarão US$11,4 mi para garantir eleição justa na Ucrânia

O orçamento também inclui o respaldo a uma delegação de alto nível que coordena o National Democratic Institute

Donetsk: semana passada, EUA anunciaram doação de US$1,2 milhões à imprensa ucraniana (REUTERS/Marko Djurica)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 20h15.

Washington - Os Estados Unidos fornecerão US$11,4 milhões para garantir eleições presidenciais livres e justas na Ucrânia no próximo dia 25, afirmou nesta quinta-feira a vice-porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf.

"Nosso financiamento ajudará à missão de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e apoiará 255 observadores a longo prazo e 3.330 observadores a curto prazo com ONGs locais no território", disse Marie em entrevista coletiva com correspondentes estrangeiros em Washington.

O orçamento também inclui o respaldo a uma delegação de alto nível que coordena o National Democratic Institute.

"Temos certeza que as eleições serão realizadas no dia 25 porque tem que ser realizadas, é necessário que se realizem", afirmou a vice-porta-voz.

Ela lembrou que a OSCE já enviou 100 observadores ao território e desdobrará outros 900 a longo prazo em 20 de maio quando será enviada a maior missão de supervisão eleitoral na história da organização.

"Estamos fazendo tudo o que podemos para ajudar", ressaltou.

Na semana passada, os EUA anunciaram uma doação de US$1,2 milhões à imprensa ucraniana para a preparação da cobertura das eleições presidenciais, que acontecem em um ambiente conturbado pelas ações dos setores pró-Rússia.

Os insurgentes pró-russos da região ucraniana de Donetsk rejeitaram nesta quinta-feira o pedido do presidente da Rússia, Vladimir Putin, de adiar o referendo separatista convocado para este domingo, com o que praticamente fecharam as portas ao diálogo com o governo da Ucrânia.

"Não fomos nós que decidimos, foi a população de Donetsk que quer manifestar sua vontade nas urnas", disse em entrevista coletiva o co-presidente do conselho da autoproclamado "República Popular de Donetsk (RPD)", Denis Pushilin, ao anunciar a resposta ao pedido do chefe do Kremlin.

O grupo também rejeitou a iniciativa de Putin ao dirigente pró-russo da vizinha região de Lugansk, que convocaram para o mesmo dia 11 um referendo de iguais características.

Marie reiterou que o referendo do domingo é "ilegal e ilegítimo" e, "o que é mais importante" é ilegal segundo o sistema jurídico ucraniano que estabelece que qualquer decisão sobre o futuro do país deve ser adotada em uma votação em nível nacional.

"Portanto, convocamos o presidente Putin a ir à frente de uma chamada ao adiamento do referendo e a respaldar o processo democrático", destacou Marie.

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Washington - Os Estados Unidos fornecerão US$11,4 milhões para garantir eleições presidenciais livres e justas na Ucrânia no próximo dia 25, afirmou nesta quinta-feira a vice-porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf.

"Nosso financiamento ajudará à missão de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e apoiará 255 observadores a longo prazo e 3.330 observadores a curto prazo com ONGs locais no território", disse Marie em entrevista coletiva com correspondentes estrangeiros em Washington.

O orçamento também inclui o respaldo a uma delegação de alto nível que coordena o National Democratic Institute.

"Temos certeza que as eleições serão realizadas no dia 25 porque tem que ser realizadas, é necessário que se realizem", afirmou a vice-porta-voz.

Ela lembrou que a OSCE já enviou 100 observadores ao território e desdobrará outros 900 a longo prazo em 20 de maio quando será enviada a maior missão de supervisão eleitoral na história da organização.

"Estamos fazendo tudo o que podemos para ajudar", ressaltou.

Na semana passada, os EUA anunciaram uma doação de US$1,2 milhões à imprensa ucraniana para a preparação da cobertura das eleições presidenciais, que acontecem em um ambiente conturbado pelas ações dos setores pró-Rússia.

Os insurgentes pró-russos da região ucraniana de Donetsk rejeitaram nesta quinta-feira o pedido do presidente da Rússia, Vladimir Putin, de adiar o referendo separatista convocado para este domingo, com o que praticamente fecharam as portas ao diálogo com o governo da Ucrânia.

"Não fomos nós que decidimos, foi a população de Donetsk que quer manifestar sua vontade nas urnas", disse em entrevista coletiva o co-presidente do conselho da autoproclamado "República Popular de Donetsk (RPD)", Denis Pushilin, ao anunciar a resposta ao pedido do chefe do Kremlin.

O grupo também rejeitou a iniciativa de Putin ao dirigente pró-russo da vizinha região de Lugansk, que convocaram para o mesmo dia 11 um referendo de iguais características.

Marie reiterou que o referendo do domingo é "ilegal e ilegítimo" e, "o que é mais importante" é ilegal segundo o sistema jurídico ucraniano que estabelece que qualquer decisão sobre o futuro do país deve ser adotada em uma votação em nível nacional.

"Portanto, convocamos o presidente Putin a ir à frente de uma chamada ao adiamento do referendo e a respaldar o processo democrático", destacou Marie.

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