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EUA dizem à Coreia do Norte que não deixarão que negociações se prolonguem

Ceticismo sobre desnuclearização cresceu desde que imprensa americana informou que Pyongyang continuou enriquecendo urânio após cúpula dos líderes

Kim Jong-Un e Donald Trump: presidentes assinaram uma declaração que abre portas para a desnuclearização da Coreia do Norte (Kevin Lim/The Straits Times/Reuters)
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EFE

Publicado em 25 de julho de 2018 às 18h06.

Washington - O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, disse nesta quarta-feira à Coreia do Norte que os Estados Unidos não permitirão que as negociações para conseguir a desnuclearização da península coreana se prolonguem sem conseguir nenhum resultado.

"Estamos comprometidos com uma diplomacia paciente, mas não permitiremos que se arrastem sem fim", disse Pompeo diante do Comitê de Relações Exteriores do Senado.

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O chefe da diplomacia americana afirmou que os "objetivos" do governo não mudaram e a meta dos EUA continua sendo a "desnuclearização completa e verificada da Coreia do Norte , segundo o estipulado com o líder norte-coreano, Kim Jong-un".

Na histórica cúpula de 12 de junho em Singapura, Kim e o presidente americano, Donald Trump, assinaram uma declaração que abre portas para a desnuclearização da Coreia do Norte em troca de os EUA concederem garantias para a sua sobrevivência, mas não especifica mecanismos nem prazos concretos para conseguir esses objetivos.

Depois dessa reunião, Trump disse que Kim prometeu destruir uma base de testes de mísseis muito em breve, embora não tenha especificado qual poderia ser.

Imagens feitas por satélite e publicadas pelo site especializado "38north" mostram que a Coreia do Norte começou a desmantelar a base de Sohae, onde são fabricados motores para mísseis balísticos intercontinentais (ICBM), aqueles que supostamente têm capacidade para alcançar os EUA.

O ceticismo sobre a desnuclearização da Coreia do Norte cresceu desde que veículos de imprensa americanos informaram no final de junho, citando fontes da inteligência nacional, que Pyongyang continuou enriquecendo urânio após a cúpula, e que estaria tentando esconder de Washington boa parte do seu arsenal e reservas.

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