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EUA diz que invasão russa na Ucrânia está em curso

"Esse é o início da mais recente invasão da Rússia na Ucrânia e já estamos vendo nossa resposta", disse o vice-assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos

Soldados ucranianos participando de exercícios. (STR / Press service of the General Staff of the Ukrainian Armed Forces/AFP)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de fevereiro de 2022 às 12h53.

Última atualização em 22 de fevereiro de 2022 às 13h46.

O vice-assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jon Finer, classificou nesta terça a incursão militar russa em regiões separatistas no leste da Ucrânia como uma "invasão". Essa foi a primeira vez que um representante do governo americano usou o termo publicamente para se referir à mobilização.

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"Uma invasão é uma invasão, e é isso o que está em curso", afirmou, em entrevista à CNN nesta manhã. "Esse é o início da mais recente invasão da Rússia na Ucrânia e já estamos vendo nossa resposta", acrescentou.

O vice-assessor ponderou que Moscou já vem invadindo o território vizinho desde 2014, quando a Crimeia foi anexada à Rússia. Finer afirmou ainda que os EUA coordenaram com a Alemanha a suspensão do gasoduto Nord Stream 2, em retaliação pela decisão do Kremlin de reconhecer Donetsk e Luhansk, na Ucrânia, como repúblicas independentes. Segundo ele, ainda hoje, serão anunciadas medidas adicionais dos americanos em resposta aos últimos desdobramento.

A Casa Branca decidiu começar a se referir às ações da Rússia como uma "invasão" por causa da situação em campo, de acordo com uma autoridade dos EUA que falou à Associated Press sob condição de anonimato. Com informações da Associated Press.

Biden

A Casa Branca informou que o presidente dos EUA, Joe Biden, falará às 16h (de Brasília) sobre a crise na Ucrânia e o envolvimento da Rússia na questão. Não foram fornecidas informações sobre possível anúncio de sanções à Rússia. Pouco mais tarde, o presidente americano participa de evento virtual sobre "progresso na segurança de cadeias de suprimentos minerais essenciais, impulsionando a fabricação de energia limpa e criando empregos bem remunerados", de acordo com a Casa Branca.

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