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EUA demonstram decepção pela visita de Abe a santuário

Governo dos Estados Unidos demonstrou decepção pela visita do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, a templo vinculado ao passado imperialista do Japão

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe: primeiro-ministro assegurou que era um mal-entendido pensar que comparecer ao santuário é venerar criminosos (Koichi Kamoshida/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2013 às 10h27.

Tóquio - O governo dos Estados Unidos demonstrou nesta quinta-feira sua "decepção" pela visita do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, ao polêmico templo de Yasukuni, vinculado ao passado imperialista do Japão , já que considera que "agravará as tensões" com seus vizinhos.

"O Japão é um aliado e amigo. No entanto, os Estados Unidos estão decepcionados com o fato de que seu líder haja realizado uma ação que agravará as tensões com os vizinhos do Japão", declarou a embaixada americana em Tóquio em comunicado.

A legação diplomática disse ainda que espera que tanto Japão como seus vizinhos "encontrem formas construtivas para fazer frente a aspectos tão sensíveis do passado, para melhorar suas relações e para promover a cooperação na hora de avançar em nosso propósito comum de paz e estabilidade na região".

Abe visitou hoje de surpresa o polêmico santuário de Yasukuni, que homenageia milhões de caídos durante conflitos armados entre 1853 e 1945, entre eles 14 criminosos da Segunda Guerra Mundial, o que suscitou duras críticas de China e Coreia do Sul.

Após sua breve visita, o primeiro-ministro do Japão assegurou que era "um mal-entendido" pensar que comparecer ao santuário é venerar criminosos de guerra e explicou que simplesmente orou por "aqueles que perderam sua preciosa vida pelo Japão na guerra".

Esta é a primeira visita de um primeiro-ministro do Japão a Yasukuni desde a de Junichiro Koizumi em 2006.

Abe, que também foi chefe de governo entre 2006 e 2007, nunca tinha visitado Yasukuni como primeiro-ministro, mas o fez em mais de uma ocasião quando foi porta-voz no gabinete de Koizumi.

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"O Japão é um aliado e amigo. No entanto, os Estados Unidos estão decepcionados com o fato de que seu líder haja realizado uma ação que agravará as tensões com os vizinhos do Japão", declarou a embaixada americana em Tóquio em comunicado.

A legação diplomática disse ainda que espera que tanto Japão como seus vizinhos "encontrem formas construtivas para fazer frente a aspectos tão sensíveis do passado, para melhorar suas relações e para promover a cooperação na hora de avançar em nosso propósito comum de paz e estabilidade na região".

Abe visitou hoje de surpresa o polêmico santuário de Yasukuni, que homenageia milhões de caídos durante conflitos armados entre 1853 e 1945, entre eles 14 criminosos da Segunda Guerra Mundial, o que suscitou duras críticas de China e Coreia do Sul.

Após sua breve visita, o primeiro-ministro do Japão assegurou que era "um mal-entendido" pensar que comparecer ao santuário é venerar criminosos de guerra e explicou que simplesmente orou por "aqueles que perderam sua preciosa vida pelo Japão na guerra".

Esta é a primeira visita de um primeiro-ministro do Japão a Yasukuni desde a de Junichiro Koizumi em 2006.

Abe, que também foi chefe de governo entre 2006 e 2007, nunca tinha visitado Yasukuni como primeiro-ministro, mas o fez em mais de uma ocasião quando foi porta-voz no gabinete de Koizumi.

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