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EUA consideram insuficiente promoção de Díaz-Canel

Governo americano acredita que a promoção do agora primeiro vice-presidente não basta para garantir a democracia em Cuba

O presidente cubano, Raúl Castro, ao lado do recém-eleito vice-presidente Miguel Díaz-Canel Bermúdez, em 24 de fevereiro de 2013 (Desmond Boylan / Reuters/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 20h33.

Última atualização em 19 de abril de 2018 às 12h01.

Washington - O governo dos Estados Unidos considerou insuficiente a promoção de Miguel Díaz-Canel a primeiro vice-presidente em Cuba , ao insistir que, sem as devidas reformas democráticas, a nomeação "não será uma mudança fundamental" na ilha.

"Mantemos nossa esperança que chegará o dia em que o povo cubano obterá a democracia, quando tenham a oportunidade de escolher livremente seus próprios líderes em processo democrático aberto e gozem das liberdades de expressão e associação sem temor a represálias. Claramente não estamos ali ainda", disse em entrevista coletiva nesta segunda-feira Patrick Ventrell, porta-voz do Departamento de Estado.

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"Uma mudança em liderança, sem as reformas democráticas fundamentais que outorguem às pessoas sua livre vontade e sua capacidade de escolher seus próprios líderes, não será uma mudança fundamental para Cuba", acrescentou Ventrell.

O porta-voz assegurou que o anúncio da promoção de Díaz-Canel como primeiro vice-presidente em Cuba é insuficiente e que o Governo de Havana deve fazer mais não apenas para melhorar a situação na ilha, mas também para reparar as relações com os Estados Unidos.

O presidente cubano, Raúl Castro, foi ratificado no domingo passado na Assembleia Nacional, na qual só há representantes do Partido Comunista, o único legal, para seu segundo e último mandato de cinco anos, que se iniciou com a escolha de Díaz-Canel, de 52 anos, como primeiro vice-presidente.

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