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EUA confirmam envio de tropas à Síria para apoiar opositores

A Casa Branca confirmou que o presidente dos Estados Unidos autorizou enviar um pequeno contingente de tropas para uma região do norte da Síria

Destruição em Aleppo, na Síria: missão principal será "ajudar a coordenar" os esforços de rebeldes (Reuters / Abdalrhman Ismail)
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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2015 às 16h09.

Washington - A Casa Branca confirmou nesta sexta-feira que o presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, autorizou enviar um pequeno contingente de tropas para uma região do norte da Síria controlada pelos curdos para assessorar os opositores do regime de Bashar al Assad que lutam nessa região contra o Estado Islâmico (EI).

Em sua entrevista coletiva diária, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, detalhou que o desdobramento de um contingente das Forças Especiais, de menos de 50 membros, tem o objetivo de melhorar as capacidades da oposição "moderada" no combate aos jihadistas.

Sua missão principal será "ajudar a coordenar" os esforços desses rebeldes e da coalizão internacional de 65 países que bombardeia pelo ar desde o ano passado os jihadistas.

O anúncio de hoje representa uma mudança substancial na política de Obama perante o conflito na Síria, já que tinha se oposto até agora à presença de tropas americanas no terreno naquele país.

Além disso, acontece quase um mês depois da entrada da Rússia no conflito sírio, com suas forças dando apoio ao regime do presidente Assad e atacando todos os opositores, incluindo os insurgentes do EI.

Earnest insistiu nesta sexta-feira que o contingente autorizado por Obama não estará "em missão de combate" e disse que não representa uma mudança, mas uma "intensificação" da estratégia anunciada pelo presidente há pouco mais de um ano, quando começou no Iraque uma campanha de bombardeios aéreos contra o EI, que depois se estendeu para a Síria.

O porta-voz afirmou que Obama continua achando que "não há uma solução militar" para o conflito sírio e também que Assad já não tem "legitimidade" para continuar no poder.

Segundo explicou um alto funcionário sob anonimato em uma declaração enviada à Efe, a intensificação da campanha contra o EI na Síria "apoiará os esforços para continuar fortalecendo" a oposição ao regime de Assad.

As mudanças anunciados hoje na estratégia contra o EI incluem também a transferência para a Base Aérea de Incirlik, na Turquia, de aviões de ataque A-10, que prestam apoio a tropas de terra, e de caças F-15, assim como aumentar a ajuda militar à Jordânia e ao Líbano.

Além disso, Obama deu instruções para que se consulte com o governo iraquiano o estabelecimento de um grupo de trabalho das Forças Especiais nesse país, onde os EUA já tem assessores no terreno para a campanha contra os jihadistas.

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Washington - A Casa Branca confirmou nesta sexta-feira que o presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, autorizou enviar um pequeno contingente de tropas para uma região do norte da Síria controlada pelos curdos para assessorar os opositores do regime de Bashar al Assad que lutam nessa região contra o Estado Islâmico (EI).

Em sua entrevista coletiva diária, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, detalhou que o desdobramento de um contingente das Forças Especiais, de menos de 50 membros, tem o objetivo de melhorar as capacidades da oposição "moderada" no combate aos jihadistas.

Sua missão principal será "ajudar a coordenar" os esforços desses rebeldes e da coalizão internacional de 65 países que bombardeia pelo ar desde o ano passado os jihadistas.

O anúncio de hoje representa uma mudança substancial na política de Obama perante o conflito na Síria, já que tinha se oposto até agora à presença de tropas americanas no terreno naquele país.

Além disso, acontece quase um mês depois da entrada da Rússia no conflito sírio, com suas forças dando apoio ao regime do presidente Assad e atacando todos os opositores, incluindo os insurgentes do EI.

Earnest insistiu nesta sexta-feira que o contingente autorizado por Obama não estará "em missão de combate" e disse que não representa uma mudança, mas uma "intensificação" da estratégia anunciada pelo presidente há pouco mais de um ano, quando começou no Iraque uma campanha de bombardeios aéreos contra o EI, que depois se estendeu para a Síria.

O porta-voz afirmou que Obama continua achando que "não há uma solução militar" para o conflito sírio e também que Assad já não tem "legitimidade" para continuar no poder.

Segundo explicou um alto funcionário sob anonimato em uma declaração enviada à Efe, a intensificação da campanha contra o EI na Síria "apoiará os esforços para continuar fortalecendo" a oposição ao regime de Assad.

As mudanças anunciados hoje na estratégia contra o EI incluem também a transferência para a Base Aérea de Incirlik, na Turquia, de aviões de ataque A-10, que prestam apoio a tropas de terra, e de caças F-15, assim como aumentar a ajuda militar à Jordânia e ao Líbano.

Além disso, Obama deu instruções para que se consulte com o governo iraquiano o estabelecimento de um grupo de trabalho das Forças Especiais nesse país, onde os EUA já tem assessores no terreno para a campanha contra os jihadistas.

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