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EUA concederá status de missão diplomática a oposição síria

Mudança tem como objetivo "reforçar a oposição síria moderada e acompanhar seus esforços para ajudar todos aqueles que necessitam de ajuda na Síria"

Bandeira síria: Estados Unidos também vão aumentar e acelerar a sua assistência não-letal à oposição moderada, que combate tanto as forças do regime de Assad quanto os extremistas envolvidos no conflito (Bulent Kilic/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 15h33.

São Paulo - Washington concederá aos escritórios da oposição síria nos Estados Unidos o status de missão diplomática estrangeira, anunciaram nesta segunda-feira autoridades americanas.

Esta mudança, anunciada a poucos dias da chegada aos Estados Unidos para uma visita do chefe da Coalizão Nacional Síria, Ahmad Jarba, tem como objetivo "reforçar a oposição síria moderada e acompanhar seus esforços para ajudar todos aqueles que necessitam de ajuda na Síria", declarou uma autoridade americana.

"Este é um passo importante para uma nova Síria, para o seu reconhecimento na cena internacional e para as relações dos sírios com os Estados Unidos", comemorou Ahmad Jarba, citando um "golpe diplomático" contra a legitimidade do presidente Bashar al-Assad.

Os Estados Unidos também vão aumentar e acelerar a sua assistência não-letal à oposição moderada, que combate tanto as forças do regime de Assad quanto os extremistas envolvidos no conflito.

Serão fornecidos cerca de US$ 27 milhões em ajuda adicional, elevando o total da ajuda americana a 287 milhões.

Ahmad Jarba será acompanhado em sua visita pelo novo chefe do Estado-Maior do Exército Sírio Livre (ESL), o brigadeiro-general Abdelilah al-Bashir. Ele deve se reunir com o secretário de Estado americano, John Kerry, com a conselheira para a segurança nacional, Susan Rice, com membros do Congresso e do Senado e líderes dos partidos Republicano e Democrata.

"Ele irá se reunir com autoridades americanas para discutir o fornecimento de armas sofisticadas para o Exército Sírio Livre", anunciou seus serviços na semana passada.

A autoridade americana se recusou a especificar que tipo de assistência será fornecida por Washington aos rebeldes, apesar de reconhecer a existência de uma "assimetria do ponto de vista militar" entre as forças da oposição e as do regime de Assad.

O reconhecimento dos escritórios como missão diplomática estrangeira nos Estados Unidos - o que permitirá a seus empregados desfrutar de imunidade diplomática - ocorre após o fracasso do processo de paz e quase dois meses depois de Washington fechar a embaixada da Síria na capital.

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Esta mudança, anunciada a poucos dias da chegada aos Estados Unidos para uma visita do chefe da Coalizão Nacional Síria, Ahmad Jarba, tem como objetivo "reforçar a oposição síria moderada e acompanhar seus esforços para ajudar todos aqueles que necessitam de ajuda na Síria", declarou uma autoridade americana.

"Este é um passo importante para uma nova Síria, para o seu reconhecimento na cena internacional e para as relações dos sírios com os Estados Unidos", comemorou Ahmad Jarba, citando um "golpe diplomático" contra a legitimidade do presidente Bashar al-Assad.

Os Estados Unidos também vão aumentar e acelerar a sua assistência não-letal à oposição moderada, que combate tanto as forças do regime de Assad quanto os extremistas envolvidos no conflito.

Serão fornecidos cerca de US$ 27 milhões em ajuda adicional, elevando o total da ajuda americana a 287 milhões.

Ahmad Jarba será acompanhado em sua visita pelo novo chefe do Estado-Maior do Exército Sírio Livre (ESL), o brigadeiro-general Abdelilah al-Bashir. Ele deve se reunir com o secretário de Estado americano, John Kerry, com a conselheira para a segurança nacional, Susan Rice, com membros do Congresso e do Senado e líderes dos partidos Republicano e Democrata.

"Ele irá se reunir com autoridades americanas para discutir o fornecimento de armas sofisticadas para o Exército Sírio Livre", anunciou seus serviços na semana passada.

A autoridade americana se recusou a especificar que tipo de assistência será fornecida por Washington aos rebeldes, apesar de reconhecer a existência de uma "assimetria do ponto de vista militar" entre as forças da oposição e as do regime de Assad.

O reconhecimento dos escritórios como missão diplomática estrangeira nos Estados Unidos - o que permitirá a seus empregados desfrutar de imunidade diplomática - ocorre após o fracasso do processo de paz e quase dois meses depois de Washington fechar a embaixada da Síria na capital.

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