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EUA comemoram adesão do Reino Unido à ofensiva contra o EI

"Os EUA e o Reino Unido têm uma relação especial, estamos satisfeitos de ver o apoio contundente dos membros do parlamento britânico", disse porta-voz dos EUA

David Cameron: premiê conseguiu aprovar inclusão do país na ofensiva por maioria de 524 votos a favor (John Minchillo/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2014 às 18h19.

Washington - A Casa Branca recebeu com satisfação o "apoio contundente" dado nesta sexta-feira pelo parlamento britânico para que o Reino Unido se junte à ofensiva área contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), liderada pelos Estados Unidos.

"Os EUA e o Reino Unido têm uma relação especial, estamos satisfeitos de ver o apoio contundente dos membros do parlamento britânico", afirmou Josh Earnest, o porta-voz presidencial americano, em sua entrevista coletiva diária.

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O Executivo do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, conseguiu aprovar a inclusão do país na ofensiva aérea internacional no Iraque por uma maioria de 524 votos a favor e apenas 43 contra.

Earnest acrescentou que o anúncio do Reino Unido faz parte do "crescente apoio que estamos vendo no mundo todo" pela coalizão internacional que o presidente dos EUA, Barack Obama, "prometeu construir", ao mencionar decisões similares de Bélgica e Dinamarca nas últimas horas.

Nesse sentido, destacou que a França começou também nesta semana os ataques aéreos contra o EI no Iraque.

No entanto, o Reino Unido descartou, até o momento, sua participação nos ataques na Síria, assim como os outros aliados europeus.

Por enquanto, os ataques contra posições do EI na Síria, que começaram nesta semana, foram realizados pela Força Aérea dos EUA com a colaboração de cinco países árabes (Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Catar e Bahrein).

Esses ataques fazem parte da missão anunciada pelo presidente Obama para "enfraquecer e destruir" os radicais do EI.

Em seu discurso recente na Assembleia Geral da ONU, Obama pediu ao mundo unidade para acabar com a "rede da morte" representada pelo EI.

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