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EUA colocam Irã "sob aviso" por lançamento de míssil

O assessor de Segurança Nacional de Trump, no entanto, não deu mais detalhes sobre o que significa a medida

Irã: "ao invés de ser grato aos EUA pelos acordos, o Irã agora se sente audacioso e encorajado", afirmou (STR/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de fevereiro de 2017 às 18h50.

São Paulo - O assessor de Segurança Nacional do presidente americano Donald Trump, Michael Flynn, afirmou durante a coletiva de imprensa diária da Casa Branca que o lançamento de um míssil balístico pelo Irã violou uma resolução do Conselho de Segurança da ONU e que o país foi colocado oficialmente "sob aviso" pelo governo americano. Entretanto, o assessor não deu mais detalhes sobre o que significa a medida.

"O Irã continua a ameaçar os aliados dos EUA na região", disse Flynn, acrescentando que o país foi colocado "sob aviso" pois o governo de Barack Obama não foi capaz de responder às ações iranianas.

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"Ao invés de ser grato aos EUA pelos acordos, o Irã agora se sente audacioso e encorajado", afirmou.

"O recente lançamento de um míssil balístico pelo Irã está entre uma série de incidentes que ocorreram nos últimos seis meses.

O governo Trump condena as ações do Irã, que estão prejudicando a segurança, a prosperidade e a estabilidade no Oriente Médio e além, colocando a vida dos americanos em risco", declarou o assessor.

O Secretário de Imprensa do governo Trump, Sean Spicer, cedeu seu lugar durante a coletiva para o pronunciamento de Flynn.

Questionado sobre o que significaria a medida sobre o Irã, Spicer disse que o Conselho de Segurança Nacional dará mais detalhes sobre a questão durante a tarde de hoje e limitou-se a comentar que a ação do Irã "foi provocativa e não vamos ficar parados vendo eles agir".

Durante a coletiva, o secretário falou sobre a indicação de Neil Gorsuch para a Suprema Corte, afirmando que ele é "extremamente qualificado" para servir no cargo e que o juiz acredita que as leis devem ser totalmente baseadas na Constituição, sendo uma figura respeitada por diversos líderes.

"O juíz Gorsuch deve receber o mesmo tratamento no Senado que juízes indicados por Obama receberam", declarou Spicer.

O secretário criticou os senadores do Partido Democrata pela tentativa de boicote ao processo de confirmação de alguns indicados de Trump para o governo, como Rex Tillerson, para secretário de Estado, e que o comportamento dos democratas é "imaturo".

"Os democratas estão fazendo de tudo para impedir que Trump faça a 'América grande de novo'", disse Spicer, referindo-se ao lema da campanha do presidente. O secretário de imprensa ainda disse que espera que Tillerson seja confirmado pelo Senado hoje.

Spicer ainda falou sobre o decreto de Trump anti-imigração, afirmando que a maioria dos americanos "apoia com força" a medida, de acordo com pesquisas.

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