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EUA: Cain acusa Perry de orquestrar escândalo sexual contra si

Pré-candidato republicano disse constantemente que as acusações faziam parte de uma 'caça às bruxas' contra ele

"Rick Perry e sua campanha devem uma desculpa a Herman Cain e a sua família", disse o chefe de campanha de Cain, Mark Block (Chip Somodevilla/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2011 às 06h09.

Washington - O empresário Herman Cain, pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos , acusou nesta quarta-feira seu concorrente Rick Perry de orquestrar o escândalo que provocou as acusações de que teria atacado sexualmente pelo menos duas mulheres.

'Encontramos uma conexão entre as acusações e a campanha de Perry, que agitou tudo isto para me desacreditar', assegurou Cain em um encontro virtual com eleitores.

Cain, inesperado favorito na pré-campanha eleitoral dos EUA, se viu imerso no escândalo após o último domingo, quando a revista digital Político publicou as acusações de duas mulheres que trabalharam com ele na Associação Nacional de Restaurantes, e que denunciaram seu 'comportamento inadequado' e 'sexualmente sugestivo'.

Cain disse constantemente que as acusações faziam parte de uma 'caça às bruxas' contra ele, e nesta quarta-feira a atribuiu a Perry baseando-se na informação que, segundo assegura, compartilhou há tempos com um dos membros de sua campanha, Curt Anderson.

Em uma entrevista à revista 'Forbes', Cain explicou que falara com Anderson, que trabalha na campanha de Perry há apenas duas semanas, sobre um acordo econômico com uma mulher quando concorria ao Senado da Geórgia, em 2003.

'Rick Perry e sua campanha devem uma desculpa a Herman Cain e a sua família', disse o chefe de campanha de Cain, Mark Block, em declarações à cadeia 'Fox News', nas quais também repreendeu a revista 'Político' por 'informar algo que não é certo'.

Por outro lado, o porta-voz de Perry, Ray Sullivan, rejeitou a acusação em um e-mail enviado à 'Político', no qual assegurava que Anderson não teve nada a ver com a acusação.

As pesquisas mais recentes, sendo a última delas uma da Universidade Quinnipiac divulgada nesta quarta-feira, situam Cain como favorito para ser o candidato republicano nas eleições presidenciais do ano que vem, à frente do ex-governador de Massachusetts Mitt Romney.

No entanto, todas as últimas pesquisas foram feitas antes do escândalo sexual vir à tona, o que pode prejudicar seriamente a credibilidade e as chances de Cain, segundo muitos analistas.

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Washington - O empresário Herman Cain, pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos , acusou nesta quarta-feira seu concorrente Rick Perry de orquestrar o escândalo que provocou as acusações de que teria atacado sexualmente pelo menos duas mulheres.

'Encontramos uma conexão entre as acusações e a campanha de Perry, que agitou tudo isto para me desacreditar', assegurou Cain em um encontro virtual com eleitores.

Cain, inesperado favorito na pré-campanha eleitoral dos EUA, se viu imerso no escândalo após o último domingo, quando a revista digital Político publicou as acusações de duas mulheres que trabalharam com ele na Associação Nacional de Restaurantes, e que denunciaram seu 'comportamento inadequado' e 'sexualmente sugestivo'.

Cain disse constantemente que as acusações faziam parte de uma 'caça às bruxas' contra ele, e nesta quarta-feira a atribuiu a Perry baseando-se na informação que, segundo assegura, compartilhou há tempos com um dos membros de sua campanha, Curt Anderson.

Em uma entrevista à revista 'Forbes', Cain explicou que falara com Anderson, que trabalha na campanha de Perry há apenas duas semanas, sobre um acordo econômico com uma mulher quando concorria ao Senado da Geórgia, em 2003.

'Rick Perry e sua campanha devem uma desculpa a Herman Cain e a sua família', disse o chefe de campanha de Cain, Mark Block, em declarações à cadeia 'Fox News', nas quais também repreendeu a revista 'Político' por 'informar algo que não é certo'.

Por outro lado, o porta-voz de Perry, Ray Sullivan, rejeitou a acusação em um e-mail enviado à 'Político', no qual assegurava que Anderson não teve nada a ver com a acusação.

As pesquisas mais recentes, sendo a última delas uma da Universidade Quinnipiac divulgada nesta quarta-feira, situam Cain como favorito para ser o candidato republicano nas eleições presidenciais do ano que vem, à frente do ex-governador de Massachusetts Mitt Romney.

No entanto, todas as últimas pesquisas foram feitas antes do escândalo sexual vir à tona, o que pode prejudicar seriamente a credibilidade e as chances de Cain, segundo muitos analistas.

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