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EUA anunciarão amanhã sanções a setores-chave da Rússia

União Europeia também anunciou hoje que aplicará novas sanções aos russos a partir de amanhã por seu envolvimento na crise na Ucrânia

Barack Obama: "aprofundaremos e ampliaremos as sanções nos setores financeiro, energético e de defesa da Rússia" (Rebecca Naden/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2014 às 15h52.

Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , anunciou nesta quinta-feira que seu governo divulgará amanhã a imposição de novas sanções aos setores financeiro, energético e de defesa da Rússia por suas ações "desestabilizadoras" na Ucrânia no último mês, em uma campanha coordenada com a União Europeia (UE).

"Hoje nos juntamos à União Europeia ao anunciar que intensificaremos nossas sanções coordenadas contra a Rússia em resposta a suas ações ilegais na Ucrânia", disse Obama em comunicado.

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"Aprofundaremos e ampliaremos as sanções nos setores financeiro, energético e de defesa da Rússia. Essas medidas aumentarão o isolamento político da Rússia assim como os custos econômicos, especialmente em áreas importantes para o presidente (Vladimir) Putin e para aqueles próximos a ele", acrescentou Obama.

A União Europeia também anunciou hoje que aplicará novas sanções à Rússia a partir de amanhã por seu envolvimento na crise na Ucrânia, mas que as revisará antes do final do mês para decidir se será necessário anulá-las ou modificá-las em função da evolução do cessar-fogo e do plano de paz.

Os EUA aplicaram várias rodadas de sanções para isolar a Rússia financeiramente, a última delas no final de julho, quando estabeleceram medidas contra vários bancos estatais e uma grande empresa de defesa e proibiram as exportações que possam ajudar a indústria petrolífera russa.

Obama afirmou que os detalhes da nova rodada de sanções serão divulgados amanhã e justificou sua imposição devido às "ações da Rússia para seguir desestabilizando a Ucrânia no último mês, inclusive com a presença de forças russas fortemente armadas no leste da Ucrânia".

"Estamos acompanhando de perto os eventos desde o anúncio do cessar-fogo e do acordo alcançado em Minsk, mas ainda não vimos provas conclusivas que a Rússia interrompeu seus esforços para desestabilizar a Ucrânia", disse o presidente americano.

Obama encorajou Putin a "trabalhar com a Ucrânia e outros aliados internacionais, dentro do contexto do acordo de Minsk e sem colocar condições pouco razoáveis, para alcançar uma solução duradoura para o conflito".

"Como disse na semana passada, se a Rússia implementar totalmente seus compromissos, podemos voltar atrás com as sanções. Mas se, por outro lado, a Rússia persistir com suas ações agressivas e violações das leis internacionais, os custos vão continuar crescendo", advertiu.

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