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EUA anuncia fim da ajuda antidrogas ao Equador

A operação durou 30 anos

A embaixada dos Estados Unidos em Quito: o Equador exigiu a saída de 20 militares e funcionários americanos acreditados na capital do país (Rodrigo Buendia/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 07h34.

Washington - Os Estados Unidos suspenderão, no final de setembro, a ajuda concedida ao Equador para o combate ao tráfico de drogas no país, informou nesta quarta-feira o encarregado antidrogas do departamento de Estado, William Brownfield.

"Estou pronto para admitir isto, a seção do INL (bureau americano de cooperação contra o narcotráfico internacional), que esteve no Equador por mais de 30 anos, será fechada", disse Brownfield em uma audiência no Congresso em Washington.

"Teremos todos (os funcionários) fora de lá até o final de setembro deste ano", assinalou o alto funcionário, sem detalhar quantos agentes trabalham no Equador.

Segundo Brownfield, a decisão reflete a "realidade da natureza da cooperação" de Washington com Quito, que exigiu a saída de 20 militares e funcionários americanos acreditados na capital equatoriana.

Criticado por Washington por seus vínculos com o Irã e por ter concedido asilo ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, o presidente equatoriano, Rafael Correa, admitiu há alguns meses que existe uma "desconfiança mútua" entre Equador e Estados Unidos.

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"Estou pronto para admitir isto, a seção do INL (bureau americano de cooperação contra o narcotráfico internacional), que esteve no Equador por mais de 30 anos, será fechada", disse Brownfield em uma audiência no Congresso em Washington.

"Teremos todos (os funcionários) fora de lá até o final de setembro deste ano", assinalou o alto funcionário, sem detalhar quantos agentes trabalham no Equador.

Segundo Brownfield, a decisão reflete a "realidade da natureza da cooperação" de Washington com Quito, que exigiu a saída de 20 militares e funcionários americanos acreditados na capital equatoriana.

Criticado por Washington por seus vínculos com o Irã e por ter concedido asilo ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, o presidente equatoriano, Rafael Correa, admitiu há alguns meses que existe uma "desconfiança mútua" entre Equador e Estados Unidos.

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