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EUA anuncia ajuda de US$ 100 milhões para vítimas do terremoto na Turquia

Chefe da diplomacia dos EUA foi à Turquia para mostrar o apoio dos EUA

Terremoto de 7,8 graus deixou mais de 40 mil mortos só na Turquia (AFP/AFP)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 19 de fevereiro de 2023 às 18h52.

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, chegou à Turquia neste domingo, 19, para mostrar o apoio dos EUA a seu aliado atingido por um terremoto que matou quase 45.000 pessoas no país e na vizinha Síria.

Blinken, que chegou de Munique, na Alemanha, onde participou de uma conferência de segurança, pousou na base aérea de Incirlik, no sudeste do país.

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É de lá que parte da ajuda humanitária, inclusive americana, que está sendo distribuída às áreas afetadas pelo terremoto de 7,8 graus de magnitude em 6 de fevereiro, que deixou 40.689 mortos só na Turquia.

Logo após o pouso, o secretário de Estado sobrevoou de helicóptero a devastada província de Hatay (sudeste).

"Vendo a extensão dos danos, o número de apartamentos e casas destruídos, será necessário um grande esforço de reconstrução e estamos comprometidos em apoiar esse esforço", disse ele.

"Adicionamos US$ 100 milhões (cerca de R$ 516 milhões) para ajudar aqueles que precisam desesperadamente", acrescentou.

Os Estados Unidos enviaram várias equipes de resgate para a Turquia no dia seguinte ao terremoto e entregaram uma primeira parcela de US$ 85 milhões (cerca de R$ 439 milhões) em ajuda humanitária.

Também entregou helicópteros Black Hawk e Chinook para roteamento de materiais.

Blinken planeja se reunir com oficiais militares e humanitários que coordenam a entrega de ajudas. À tarde, seguirá para Ancara, onde na segunda-feira será recebido pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

A Turquia anunciou no domingo o fim das buscas por sobreviventes, exceto nas duas províncias mais afetadas, Kahramanmaras e Hatay.

Sua visita foi planejada antes do terremoto, mas o terremoto alterou a programação.

Os dois países, aliados da Otan, têm uma relação às vezes turbulenta.

As disputas incluem a possível venda de caças F-16 prometidos pelo presidente Joe Biden à Turquia, mas bloqueados pela oposição do Congresso; e o bloqueio da Turquia à Finlândia e à entrada da Suécia na Otan.

Blinken iniciou a sua viagem europeia em Munique (Alemanha), onde participou numa Conferência Internacional sobre Segurança, e vai concluí-la em Atenas, onde na tarde de segunda-feira e terça-feira terá encontros comas autoridades da Grécia, rival histórica da Turquia, mas também um parceiro da Otan.

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