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EUA afirmam que decisão de Trump sobre Cuba está sendo elogiada

O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, defendeu as mudanças durante uma entrevista coletiva, e assegurou que elas ajudarão o povo cubano

Donald Trump: mudar a política na relação com Cuba "foi uma promessa de campanha" de Trump (Carlo Allegri/Reuters/Reuters)
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EFE

Publicado em 19 de junho de 2017 às 21h47.

Washington - A Casa Branca afirmou nesta segunda-feira que a mudança de política na relação com Cuba anunciada na sexta-feira passada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , está sendo "amplamente elogiada como um passo na direção correta".

O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, defendeu as mudanças durante uma entrevista coletiva, e assegurou que elas ajudarão o povo cubano a alcançar "maior liberdade econômica e política".

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Perguntado se Trump planeja impor mais sanções a Cuba para pressionar em âmbitos como os direitos humanos ou a entrega de fugitivos procurados pela Justiça americana, Spicer disse que é preciso "dar tempo" à política recém-anunciada pelo governante, e não adiantar eventos.

"A peça principal do que fez o presidente foi aplainar o terreno para empoderar o povo cubano para que desenvolva uma maior liberdade econômica e política", salientou o porta-voz.

Spicer lembrou que mudar a política na relação com Cuba "foi uma promessa de campanha" de Trump antes das eleições presidenciais de 2016, quando buscava votos na Flórida.

"Ao invés de dar poder ao exército cubano por meio da sua capacidade de controlar o dinheiro que entra, e que não estava chegando às pessoas, as ações que o presidente tomou na sexta-feira vão ajudar a empoderar o povo e assegurar que não só mantém sua promessa de que o povo americano siga a lei, senão que haja um resultado maior, de empoderar o povo cubano", acrescentou.

O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, criticou hoje duramente a mudança de política de Trump, e em particular sua decisão de não fazer mais avanços no processo de normalização se Cuba não der passos concretos para a realização de "eleições livres".

A oposição interna cubana, por sua parte, se dividiu entre o "regozijo" expressado pela líder das Damas de Branco, Berta Soler, e a decepção de outros dissidentes, como Manuel Cuesta Morúa.

Já a maioria dos países da América Latina manteve silêncio perante a guinada anunciada por Trump, além das críticas abertas de aliados do governo cubano como Venezuela, Bolívia e Nicarágua.

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