EUA afirmam que a Turquia aceitou treinar os rebeldes sírios
Enviados especiais dos EUA destacaram que devem ser dados "passos urgentes de maneira imediata" para debilitar o EI e frear ameaça que representa para a região
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2014 às 18h33.
Washington - Os Estados Unidos garantiram nesta sexta-feira que o governo turco aceitou participar dos trabalhos de treinamento dos rebeldes sírios moderados em meio aos esforços para debilitar o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
"Após os últimos dois dias de reuniões com o general (John) Allen e o enviado (Brett) McGurk, entendemos que a Turquia se comprometeu a apoiar a treinar e equipar a oposição síria moderada em seus esforços", disse a porta-voz adjunta do Departamento de Estado, Marie Harf, em sua entrevista coletiva diária.
O coordenador dos Estados Unidos na coalizão internacional contra os extremistas, o general reformado John Allen, e seu número dois, o responsável do Iraque e do Irã no Departamento de Estado, Brett McGurk, se reuniram nesta quinta-feira em Ancara com o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, e responsáveis da política externa desse país.
Os dois enviados especiais americanos destacaram que devem ser dados "passos urgentes de maneira imediata" para debilitar o EI e frear a ameaça que representa para a região, ao mesmo tempo em que insistiram na necessidade de fortalecer a oposição moderada síria.
"Esperamos que uma equipe de planejamento do Departamento de Defesa viaje a Ancara na próxima semana para continuar com o planejamento através de canais militares", acrescentou a porta-voz.
Harf reconheceu que as autoridades militares americanas estão conversando com a Turquia sobre a possibilidade de que as forças turcas participem da missão enviando tropas no terreno, mas não quis entrar em detalhes específicos.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, advertiu hoje que nem os protestos dos curdos nem as críticas da oposição influenciarão em sua decisão de não intervir militarmente na Síria, uma opção que só contempla se forem cumpridas suas condições.
Erdogan reiterou as condições, que já havia antecipado na terça-feira, sob as quais a Turquia se filiaria à coalizão promovida pelos Estados Unidos: o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea na Síria, uma faixa de segurança que poderia receber deslocados sírios e um plano para treinar e equipar as milícias locais sírias.
Enquanto isso, a cidade curdo-síria de Kobani, fronteiriça com a Turquia, continua sofrendo a pressão dos jihadistas, que hoje empreenderam um ataque em sua periferia nordeste em uma tentativa de rodeá-la completamente.
A coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, bombardeou suas posições nas imediações de Kobani nos últimos dias, mas não conseguiu deter o EI em sua ofensiva.
Washington - Os Estados Unidos garantiram nesta sexta-feira que o governo turco aceitou participar dos trabalhos de treinamento dos rebeldes sírios moderados em meio aos esforços para debilitar o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
"Após os últimos dois dias de reuniões com o general (John) Allen e o enviado (Brett) McGurk, entendemos que a Turquia se comprometeu a apoiar a treinar e equipar a oposição síria moderada em seus esforços", disse a porta-voz adjunta do Departamento de Estado, Marie Harf, em sua entrevista coletiva diária.
O coordenador dos Estados Unidos na coalizão internacional contra os extremistas, o general reformado John Allen, e seu número dois, o responsável do Iraque e do Irã no Departamento de Estado, Brett McGurk, se reuniram nesta quinta-feira em Ancara com o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, e responsáveis da política externa desse país.
Os dois enviados especiais americanos destacaram que devem ser dados "passos urgentes de maneira imediata" para debilitar o EI e frear a ameaça que representa para a região, ao mesmo tempo em que insistiram na necessidade de fortalecer a oposição moderada síria.
"Esperamos que uma equipe de planejamento do Departamento de Defesa viaje a Ancara na próxima semana para continuar com o planejamento através de canais militares", acrescentou a porta-voz.
Harf reconheceu que as autoridades militares americanas estão conversando com a Turquia sobre a possibilidade de que as forças turcas participem da missão enviando tropas no terreno, mas não quis entrar em detalhes específicos.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, advertiu hoje que nem os protestos dos curdos nem as críticas da oposição influenciarão em sua decisão de não intervir militarmente na Síria, uma opção que só contempla se forem cumpridas suas condições.
Erdogan reiterou as condições, que já havia antecipado na terça-feira, sob as quais a Turquia se filiaria à coalizão promovida pelos Estados Unidos: o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea na Síria, uma faixa de segurança que poderia receber deslocados sírios e um plano para treinar e equipar as milícias locais sírias.
Enquanto isso, a cidade curdo-síria de Kobani, fronteiriça com a Turquia, continua sofrendo a pressão dos jihadistas, que hoje empreenderam um ataque em sua periferia nordeste em uma tentativa de rodeá-la completamente.
A coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, bombardeou suas posições nas imediações de Kobani nos últimos dias, mas não conseguiu deter o EI em sua ofensiva.