Estudantes islamitas convocam marchas para apoiar Mursi
Apesar da suspensão de decreto polêmico, a divisão continua no Egito entre defensores e críticos do presidente do país
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2012 às 09h33.
Cairo - A divisão continua no Egito entre defensores e críticos do presidente do país, Mohammed Mursi, com várias manifestações convocadas nesta segunda-feira pelos estudantes islamitas nas universidades para expressar seu respaldo ao líder.
A Irmandade Muçulmana informou em seu site que os universitários sairão em várias marchas das universidades e darão uma entrevista coletiva às 12h locais (8h de Brasília) na Universidade de Al-Azhar no Cairo.
Além disso, estão previstos diferentes atos para conscientizar seus colegas da importância de participar do referendo sobre a Constituição, previsto para o próximo dia 15.
Para hoje também foi convocada uma entrevista coletiva pelo Clube de Juízes do Conselho do Estado egípcio para explicar sua postura com relação ao referendo.
No último dia 3, o Conselho Superior de Justiça do Egito, principal órgão do Governo da judicatura, e o Conselho de Estado anunciaram que supervisionarão a votação, enquanto o poderoso Clube de Juízes se negou a fazê-lo.
Enquanto isso, dezenas de manifestantes seguem acampados na Praça Tahrir para rejeitar o referendo e o último decreto constitucional anunciado por Mursi na última sexta-feira, que anulou a blindagem de seus poderes perante a Justiça, mas manteve a data da votação sobre a Carta Magna.
Por outro lado, o líder decidiu suspender sua decisão do sábado passado de aumentar os impostos sobre alguns produtos e serviços e pediu ao Governo que realize "um diálogo público com a sociedade" sobre estas medidas, assinalou a agência de notícias estatal "Mena", que cita um comunicado presidencial.
A nota ressaltou que o presidente "sente o pulsar das ruas egípcias e as cargas que o cidadão suporta nesta etapa econômica difícil" e por isso desistiu do aumento de impostos.
Mursi já reduziu as ajudas ao gás butano e à eletricidade no marco de um programa de austeridade, em consonância com o plano econômico proposto pelo país ao Fundo Monetário Internacional para receber um empréstimo de US$ 4,8 bilhões.
Cairo - A divisão continua no Egito entre defensores e críticos do presidente do país, Mohammed Mursi, com várias manifestações convocadas nesta segunda-feira pelos estudantes islamitas nas universidades para expressar seu respaldo ao líder.
A Irmandade Muçulmana informou em seu site que os universitários sairão em várias marchas das universidades e darão uma entrevista coletiva às 12h locais (8h de Brasília) na Universidade de Al-Azhar no Cairo.
Além disso, estão previstos diferentes atos para conscientizar seus colegas da importância de participar do referendo sobre a Constituição, previsto para o próximo dia 15.
Para hoje também foi convocada uma entrevista coletiva pelo Clube de Juízes do Conselho do Estado egípcio para explicar sua postura com relação ao referendo.
No último dia 3, o Conselho Superior de Justiça do Egito, principal órgão do Governo da judicatura, e o Conselho de Estado anunciaram que supervisionarão a votação, enquanto o poderoso Clube de Juízes se negou a fazê-lo.
Enquanto isso, dezenas de manifestantes seguem acampados na Praça Tahrir para rejeitar o referendo e o último decreto constitucional anunciado por Mursi na última sexta-feira, que anulou a blindagem de seus poderes perante a Justiça, mas manteve a data da votação sobre a Carta Magna.
Por outro lado, o líder decidiu suspender sua decisão do sábado passado de aumentar os impostos sobre alguns produtos e serviços e pediu ao Governo que realize "um diálogo público com a sociedade" sobre estas medidas, assinalou a agência de notícias estatal "Mena", que cita um comunicado presidencial.
A nota ressaltou que o presidente "sente o pulsar das ruas egípcias e as cargas que o cidadão suporta nesta etapa econômica difícil" e por isso desistiu do aumento de impostos.
Mursi já reduziu as ajudas ao gás butano e à eletricidade no marco de um programa de austeridade, em consonância com o plano econômico proposto pelo país ao Fundo Monetário Internacional para receber um empréstimo de US$ 4,8 bilhões.