Estado Islâmico sequestra três jornalistas em Mossul
O grupo jihadista sequestrou três jornalistas locais na cidade de Mossul, no norte iraquiano
Da Redação
Publicado em 24 de outubro de 2014 às 16h40.
Mossul - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) sequestrou nesta sexta-feira três jornalistas locais na cidade de Mossul, no norte do Iraque , informou à Agência Efe o diretor do Comitê Iraquiano de Defesa dos Direitos dos Jornalistas, Ibrahim Serayi.
Integrantes do EI invadiram as casas dos três jornalistas nos bairros de Al Nour e Sukar, em Mossul, e os capturaram. Os profissionais foram submetidos a um interrogatório, segundo explicaram seus parentes.
Os sequestrados pelos jihadistas são o repórter Qais Talal e os cinegafistas de um canal local de televisão via satélite Walid Akidi e Ashraf Abadi.
Desde que o Estado Islâmico tomou o controle de Mossul em junho, um grande número de jornalistas abandonou a cidade por temer represálias.
Os principais alvos dos jihadistas são os que criticam o terrorismo ou que apoiam o governo, o que os obriga a trabalharem na clandestinidade.
O grupo executou a apresentadora do canal "Al Mosulia", Mislon Yauadi, e capturou outros repórteres, como Hisham Harbaui e Yala Abadi.
O EI, que proclamou um califado nas zonas sob seu controle no Iraque e na Síria, também sequestrou jornalistas ocidentais em território sírio.
Os vídeos divulgados com as decapitações dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff, e do voluntário britânico David Haines tiveram grande repercussão no mundo inteiro.
Em comunicado, a ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) condenou na quinta-feira a "perseguição criminosa e fanática" do Estado Islâmico aos jornalistas e ressaltou que as zonas controladas pelo grupo extremista se tornaram "buracos negros para as notícias".
A organização destacou que o EI deu ordem para seus combatentes assassinarem todos os jornalistas que "danificarem a imagem do grupo".
"A informação é suprimida ou fica inacessível" nas zonas controladas pelos extremistas devido ao clima de "censura e terror" que eles impõem e que impede os jornalistas de trabalharem com normalidade, indicou.
A RSF também se referiu à confusão sobre a morte do jornalista iraquiano Mohanad Al Aqidi, uma notícia que foi veiculada ao longo deste mês e que depois foi desmentida por sua família.
Mossul - O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) sequestrou nesta sexta-feira três jornalistas locais na cidade de Mossul, no norte do Iraque , informou à Agência Efe o diretor do Comitê Iraquiano de Defesa dos Direitos dos Jornalistas, Ibrahim Serayi.
Integrantes do EI invadiram as casas dos três jornalistas nos bairros de Al Nour e Sukar, em Mossul, e os capturaram. Os profissionais foram submetidos a um interrogatório, segundo explicaram seus parentes.
Os sequestrados pelos jihadistas são o repórter Qais Talal e os cinegafistas de um canal local de televisão via satélite Walid Akidi e Ashraf Abadi.
Desde que o Estado Islâmico tomou o controle de Mossul em junho, um grande número de jornalistas abandonou a cidade por temer represálias.
Os principais alvos dos jihadistas são os que criticam o terrorismo ou que apoiam o governo, o que os obriga a trabalharem na clandestinidade.
O grupo executou a apresentadora do canal "Al Mosulia", Mislon Yauadi, e capturou outros repórteres, como Hisham Harbaui e Yala Abadi.
O EI, que proclamou um califado nas zonas sob seu controle no Iraque e na Síria, também sequestrou jornalistas ocidentais em território sírio.
Os vídeos divulgados com as decapitações dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff, e do voluntário britânico David Haines tiveram grande repercussão no mundo inteiro.
Em comunicado, a ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) condenou na quinta-feira a "perseguição criminosa e fanática" do Estado Islâmico aos jornalistas e ressaltou que as zonas controladas pelo grupo extremista se tornaram "buracos negros para as notícias".
A organização destacou que o EI deu ordem para seus combatentes assassinarem todos os jornalistas que "danificarem a imagem do grupo".
"A informação é suprimida ou fica inacessível" nas zonas controladas pelos extremistas devido ao clima de "censura e terror" que eles impõem e que impede os jornalistas de trabalharem com normalidade, indicou.
A RSF também se referiu à confusão sobre a morte do jornalista iraquiano Mohanad Al Aqidi, uma notícia que foi veiculada ao longo deste mês e que depois foi desmentida por sua família.