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Estado Islâmico perde 22% de território na Síria e no Iraque

O canal afirma que um estudo feito pela IHS também calcula que o EI perdeu 40% de faturamento


	Estado Islâmico: os especialistas afirmaram que a perda de território na Síria debilitou a mensagem propagandística do grupo
 (Reuters)

Estado Islâmico: os especialistas afirmaram que a perda de território na Síria debilitou a mensagem propagandística do grupo (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2016 às 08h18.

Londres - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) perdeu 22% do território que ocupava na Síria e no Iraque nos últimos 14 meses, informou nesta quarta-feira a emissora britânica "BBC".

O canal afirma que um estudo feito pela IHS - empresa especializada em informações a corporações e governos sobre diversas áreas, como defesa, segurança, comércio e energia - também calcula que o EI perdeu 40% de faturamento, já que não pode vender petróleo por não controlar grande parte da região fronteiriça entre Turquia e Síria.

Fontes dos serviços de segurança indicaram à "BBC" que também diminuiu o fluxo de jihadistas procedentes do Reino Unido com destino à Síria para se unirem ao grupo terrorista.

Os especialistas afirmaram que a perda de território na Síria, junto com a captura ou morte de importantes líderes do EI, debilitou a mensagem propagandística do grupo.

Apesar de tudo, simpatizantes dos terroristas islâmicos ainda viajam à Síria, mas em menor número, acrescentou a emissora.

Até agora, calcula-se que mais de 800 pessoas viajaram do Reino Unido para se juntar à causa dos radicais islâmicos na Síria, imersa em uma guerra civil desde 2011.

Do total, estudos apontam que 100 pessoas morreram e cerca de 350 retornaram ao Reino Unido, de acordo com os dados da IHS.

O responsável pelo setor de conflito da empresa, Columb Strack, indicou que a perda de controle na fronteira turco-síria dificulta o grupo na tarefa de arrecadar fundos devido à perda da venda de petróleo no mercado negro.

Esta informação é revelada após a Rússia informar sobre a retirada de grande parte de suas tropas mobilizadas na Síria.

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a retirada na segunda-feira ao considerar que as tropas de seu país já cumpriram sua missão após seis meses de operação aérea.

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