Esposa de Strauss-Kahn diz não acreditar nas acusações contra ele
Anne Sinclair, esposa do diretor-gerente do FMI diz que a inocência do marido será confirmada
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2011 às 07h58.
Paris - A jornalista Anne Sinclair, mulher do diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, preso neste sábado em Nova York e indiciado na Justiça americana por crimes sexuais, afirmou neste domingo não acreditar "nem um só segundo" nas acusações feitas contra seu marido.
Anne Sinclair destacou em uma breve nota emitida à imprensa francesa ter certeza de que "sua inocência será confirmada" e pediu "decência e discrição" sobre o assunto.
Não é a primeira vez que Anne Sinclair defende publicamente o marido em um escândalo sexual. Em 2008, quando Strauss-Kahn saiu imune da investigação aberta pelo FMI para determinar se ele teria cometido abuso de poder na chefia do organismo por um romance que teve com uma ex-subordinada.
Strauss-Kahn, de 62 anos, foi detido no sábado como suspeito de ataque sexual contra uma camareira de hotel, no aeroporto John F. Kennedy de Nova York a bordo de um avião da companhia aérea Air France, que estava a ponto de viajar a Paris.
O político francês, que não possui imunidade diplomática, foi acusado formalmente de tentativa de estupro, ato sexual criminoso e retenção ilegal.
Segundo a Polícia nova-iorquina, a camareira, de 32 anos, declarou que, quando entrou na suíte de Strauss-Kahn no hotel Sofitel, em pleno centro de Manhattan, o alto funcionário saiu do banheiro sem roupas, se aproximou dela e tentou obrigá-la a fazer sexo com ele.
O caso dividiu a classe política francesa entre os que acham que, apesar da fama de mulherengo, a suposta agressão não concorda com sua personalidade, e os que afirmam, como a líder ultradireitista Marine Le Pen, que o caso não surpreende porque se sabia que sua relação com mulheres era "ligeiramente patológica".
O Ministério de Exteriores informou neste domingo que Strauss-Kahn recebeu no sábado a visita de um diplomata francês para "proteção consultar". O porta-voz do Governo francês, François Baroin, pediu que se respeite o princípio da presunção de inocência para não se julgar precipitadamente. EFE
Paris - A jornalista Anne Sinclair, mulher do diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, preso neste sábado em Nova York e indiciado na Justiça americana por crimes sexuais, afirmou neste domingo não acreditar "nem um só segundo" nas acusações feitas contra seu marido.
Anne Sinclair destacou em uma breve nota emitida à imprensa francesa ter certeza de que "sua inocência será confirmada" e pediu "decência e discrição" sobre o assunto.
Não é a primeira vez que Anne Sinclair defende publicamente o marido em um escândalo sexual. Em 2008, quando Strauss-Kahn saiu imune da investigação aberta pelo FMI para determinar se ele teria cometido abuso de poder na chefia do organismo por um romance que teve com uma ex-subordinada.
Strauss-Kahn, de 62 anos, foi detido no sábado como suspeito de ataque sexual contra uma camareira de hotel, no aeroporto John F. Kennedy de Nova York a bordo de um avião da companhia aérea Air France, que estava a ponto de viajar a Paris.
O político francês, que não possui imunidade diplomática, foi acusado formalmente de tentativa de estupro, ato sexual criminoso e retenção ilegal.
Segundo a Polícia nova-iorquina, a camareira, de 32 anos, declarou que, quando entrou na suíte de Strauss-Kahn no hotel Sofitel, em pleno centro de Manhattan, o alto funcionário saiu do banheiro sem roupas, se aproximou dela e tentou obrigá-la a fazer sexo com ele.
O caso dividiu a classe política francesa entre os que acham que, apesar da fama de mulherengo, a suposta agressão não concorda com sua personalidade, e os que afirmam, como a líder ultradireitista Marine Le Pen, que o caso não surpreende porque se sabia que sua relação com mulheres era "ligeiramente patológica".
O Ministério de Exteriores informou neste domingo que Strauss-Kahn recebeu no sábado a visita de um diplomata francês para "proteção consultar". O porta-voz do Governo francês, François Baroin, pediu que se respeite o princípio da presunção de inocência para não se julgar precipitadamente. EFE