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Espanha quer prender líder separatista catalão na Dinamarca

A Procuradoria espanhola pediu ao juiz encarregado do caso do presidente catalão que reative a ordem de detenção aberta contra ele

Carles Puigdemont: o líder separatista chegou às 8h30 (5h30, horário de Brasília) ao aeroporto de Kastrup-Copenhague (Tariq Mikkel Khan/Scanpix Denmark/Reuters)

Carles Puigdemont: o líder separatista chegou às 8h30 (5h30, horário de Brasília) ao aeroporto de Kastrup-Copenhague (Tariq Mikkel Khan/Scanpix Denmark/Reuters)

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AFP

Publicado em 22 de janeiro de 2018 às 08h34.

O ex-presidente da Catalunha destituído pelo governo espanhol, Carles Puigdemont, chegou nesta segunda-feira (22) a Copenhague, procedente da Bélgica, apesar da ameaça das autoridades de Madri de emitir um mandado europeu de prisão.

O líder separatista chegou às 8h30 (5h30, horário de Brasília) ao aeroporto de Kastrup-Copenhague, sem dar declarações. Na capital dinamarquesa, Puigdemont deve participar de um colóquio sobre a Catalunha e a Europa às 14h locais (11h, em Brasília).

Hoje, a Procuradoria espanhola pediu ao juiz encarregado do caso do presidente catalão que reative a ordem de detenção aberta contra ele, indicou uma fonte judicial.

"A Procuradoria do Tribunal Supremo solicitou ao magistrado instrutor que envie a ordem europeia de detenção às autoridades dinamarquesas contra Carles Puigdemont pelo delito de rebelião e/ou sedição", indicou o órgão em um comunicado.

O juiz do Tribunal Supremo deverá decidir se acolhe o pedido, formulado após a chegada de Puigdemont à Dinamarca. Ele está na Bélgica, foragido da Justiça espanhola, que o investiga por rebelião e sedição por sua participação na frustrada declaração de independência na Catalunha.

Esta é sua primeira viagem desde que se instalou na Bélgica, há quase três meses.

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