Escolha de vice prova "perigoso plano" de Trump, diz Hillary
"Se tinham alguma dúvida sobre Trump ter um perigoso plano para os Estados Unidos, digam 'olá' para seu vice-presidente", escreveu Hillary
Da Redação
Publicado em 15 de julho de 2016 às 14h02.
Washington - A virtual candidata democrata às eleições americanas, Hillary Clinton, disse nesta sexta-feira que a escolha do governador de Indiana, Mike Pence, como vice-presidente de Donald Trump prova "o perigoso plano (do rival republicano) para os Estados Unidos".
"Se tinham alguma dúvida sobre Trump ter um perigoso plano para os Estados Unidos, digam 'olá' para seu vice-presidente", escreveu Hillary em sua conta no Twitter imediatamente após o magnata oficializar a escolha.
O magnata fez o anúncio em mensagem na rede social e explicou que neste sábado concederá uma entrevista coletiva, em princípio prevista para hoje, mas adiada ontem à noite pelo atentado terrorista em Nice, na França.
Em comunicado, a campanha de Hillary Clinton considera Pence "o candidato a vice-presidente mais extremista em uma geração" e o descreve como um político "incrivelmente divisor e impopular" com um histórico de medidas discriminatórias e econômicas "fracassadas" que favoreceram os multimilionários em detrimento das famílias trabalhadoras.
"Os eleitores merecem alguém melhor que suas políticas divisoras e suas propostas econômicas do 'eu primeiro'. A fórmula Trump-Pence contrasta totalmente com a visão de Hillary Clinton para o nosso futuro. Somos mais fortes juntos e a economia deve funcionar para todos, não só para os mais privilegiados", afirmou o diretor de campanha da ex-secretária de Estado, John Podesta.
Os democratas destacam no comunicado o histórico de rigoroso conservadorismo de Mike Pence, além de sua oposição à reforma migratória.
Na Câmara dos Representantes, onde esteve entre 2001 e 2013, Pence liderou o tipo de batalhas exaltadas pelos conservadores sociais e como governador assinou uma lei criticada por permitir a negação de serviços a homossexuais com base em motivos religiosos e outra que proíbe abortar pela incapacidade, cor ou gênero do feto.
Nos círculos políticos, Pence é visto como uma "opção de consenso" que pode fazer Trump ser aceito não apenas entre a elite do partido, mas também pelo eleitorado ultraconservador e o poderoso setor evangélico.
Estes grupos, com frequência entrelaçados, nunca acreditaram que Trump seja um autêntico conservador: o magnata já apoiou democratas no passado, se mostrou aberto em temas divisores como o aborto e segue para o terceiro casamento.
Washington - A virtual candidata democrata às eleições americanas, Hillary Clinton, disse nesta sexta-feira que a escolha do governador de Indiana, Mike Pence, como vice-presidente de Donald Trump prova "o perigoso plano (do rival republicano) para os Estados Unidos".
"Se tinham alguma dúvida sobre Trump ter um perigoso plano para os Estados Unidos, digam 'olá' para seu vice-presidente", escreveu Hillary em sua conta no Twitter imediatamente após o magnata oficializar a escolha.
O magnata fez o anúncio em mensagem na rede social e explicou que neste sábado concederá uma entrevista coletiva, em princípio prevista para hoje, mas adiada ontem à noite pelo atentado terrorista em Nice, na França.
Em comunicado, a campanha de Hillary Clinton considera Pence "o candidato a vice-presidente mais extremista em uma geração" e o descreve como um político "incrivelmente divisor e impopular" com um histórico de medidas discriminatórias e econômicas "fracassadas" que favoreceram os multimilionários em detrimento das famílias trabalhadoras.
"Os eleitores merecem alguém melhor que suas políticas divisoras e suas propostas econômicas do 'eu primeiro'. A fórmula Trump-Pence contrasta totalmente com a visão de Hillary Clinton para o nosso futuro. Somos mais fortes juntos e a economia deve funcionar para todos, não só para os mais privilegiados", afirmou o diretor de campanha da ex-secretária de Estado, John Podesta.
Os democratas destacam no comunicado o histórico de rigoroso conservadorismo de Mike Pence, além de sua oposição à reforma migratória.
Na Câmara dos Representantes, onde esteve entre 2001 e 2013, Pence liderou o tipo de batalhas exaltadas pelos conservadores sociais e como governador assinou uma lei criticada por permitir a negação de serviços a homossexuais com base em motivos religiosos e outra que proíbe abortar pela incapacidade, cor ou gênero do feto.
Nos círculos políticos, Pence é visto como uma "opção de consenso" que pode fazer Trump ser aceito não apenas entre a elite do partido, mas também pelo eleitorado ultraconservador e o poderoso setor evangélico.
Estes grupos, com frequência entrelaçados, nunca acreditaram que Trump seja um autêntico conservador: o magnata já apoiou democratas no passado, se mostrou aberto em temas divisores como o aborto e segue para o terceiro casamento.