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ONU vai à Turquia investigar uso de armas químicas na Síria

Governo e rebeldes em conflito acusam um ao outro de usar agentes químicos letais, incluindo o gás sarin, nos dois anos de conflito

Fumaça em Damasco, na Síria: mais de 100 mil pessoas foram mortas desde que a luta começou em março de 2011 (Yaman Alrandi/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 09h29.

Amsterdã/Ancara - Inspetores designados pela ONU para investigar denúncias de armas químicas na Síria , que foram impedidos de entrar no país pego governo, estão na Turquia para reunir informações sobre o possível uso dessas armas na guerra civil síria, disseram autoridades nesta quinta-feira.

Os membros da equipe montada pela secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, estavam a espera em Chipre desde abril, incapazes de entrar na Síria enquanto os governos ocidentais acusavam as forças do presidente Bashar al-Assad de ataques com armas químicas.

Eles foram enviados à Turquia nesta semana e chefe da comitiva, o cientista sueco Ake Sellstrom, tem reunião prevista com o ministro das Relações Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, para esta quinta-feira, disse um alto funcionário turco à Reuters.

O governo sírio e os rebeldes em conflito acusam um ao outro de usar agentes químicos letais, incluindo o gás sarin, nos dois anos de conflito.

Mais de 100 mil pessoas foram mortas desde que a luta começou em março de 2011, no maior e mais violento dos últimos levantes árabes, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, sediado na Grã-Bretanha.

Os governos ocidentais estão frustrados pela missão da ONU não ter conseguido fazer progressos na investigação das alegações sobre armas químicas, disse um diplomata à Reuters.

Da Turquia, a equipe não será capaz de coletar amostras de solo ou evidências científicas necessárias para comprovar o uso de produtos químicos, mas poderia compilar dados de inteligência e entrevistar ou tirar amostras de sangue de testemunhas ou vítimas de supostos ataques.

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Amsterdã/Ancara - Inspetores designados pela ONU para investigar denúncias de armas químicas na Síria , que foram impedidos de entrar no país pego governo, estão na Turquia para reunir informações sobre o possível uso dessas armas na guerra civil síria, disseram autoridades nesta quinta-feira.

Os membros da equipe montada pela secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, estavam a espera em Chipre desde abril, incapazes de entrar na Síria enquanto os governos ocidentais acusavam as forças do presidente Bashar al-Assad de ataques com armas químicas.

Eles foram enviados à Turquia nesta semana e chefe da comitiva, o cientista sueco Ake Sellstrom, tem reunião prevista com o ministro das Relações Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, para esta quinta-feira, disse um alto funcionário turco à Reuters.

O governo sírio e os rebeldes em conflito acusam um ao outro de usar agentes químicos letais, incluindo o gás sarin, nos dois anos de conflito.

Mais de 100 mil pessoas foram mortas desde que a luta começou em março de 2011, no maior e mais violento dos últimos levantes árabes, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, sediado na Grã-Bretanha.

Os governos ocidentais estão frustrados pela missão da ONU não ter conseguido fazer progressos na investigação das alegações sobre armas químicas, disse um diplomata à Reuters.

Da Turquia, a equipe não será capaz de coletar amostras de solo ou evidências científicas necessárias para comprovar o uso de produtos químicos, mas poderia compilar dados de inteligência e entrevistar ou tirar amostras de sangue de testemunhas ou vítimas de supostos ataques.

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